sábado, novembro 23, 2024
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Lembra daquele projeto? Pois é, ele não deu certo em Mogi Mirim

A vinda de grandes empreendimentos ou projetos de menor porte para Mogi Mirim se tornou símbolo da frustração nos últimos anos. Após o anúncio oficial, seja de empresas, entidades ou até da Prefeitura de que a cidade receberia grandes obras a afim de alavancar a economia e trazer turistas para a cidade, o cenário visto foi o contrário. O mais recente, o projeto de instalação de salas de cinema 3D e uma rede de fast-fodd na sede social do Grêmio Mogimiriano, à Rua Chico Venâncio, no Centro, que após ser anunciado com pompa acabou não se concretizando, aumenta a lista de planos que não deram certo e ficaram só na promessa.

Talvez motivo de maior frustração para a população mogimiriana nos últimos anos, o projeto do shopping Pátio Mogi em 2008, que seria construído em uma área à Avenida Mogi Mirim, e contaria com uma estrutura que comportaria 162 lojas, restaurantes, supermercados, salas de cinema, mil vagas de estacionamento, entre demais serviços, ficou no quase.

aeroporto - Cida Melo (23)
Área do aeroporto municipal esbarra em um entrave na Justiça e não consegue decolar. (Foto? Arquivo)

O pior é que desde o ano passado, Mogi Guaçu passou a abrigar o Buriti Shopping, empreendimento que se tornou uma das principais opções de lazer para o público de toda a região e reduto de importantes lojas e pontos comerciais do cenário nacional.

Outro importante projeto que até o momento ainda não saiu do papel se refere ao aeroporto municipal, localizado às margens da Rodovia Luiz Gonzaga de Amoedo Campos, a estrada da Cachoeira.

O objetivo era colocar Mogi Mirim na rota para pousos e decolagens, chegando inclusive, a ser assinado um termo de delegação entre os governos municipal e federal, pela então vice-prefeita Flávia Rossi. Contudo, uma ação de desapropriação da área permanece na justiça e inviabiliza o projeto.

Outros

Logo após a morte de uma família no Ribeirão Santo Antonio, à Avenida Brasil, em fevereiro de 2012, cujo carro foi arrastado pela força das águas depois de uma forte chuva, a Prefeitura anunciou um projeto que previa o alargamento e o aprofundamento da calha do ribeirão, de forma a aumentar a vazão da água da chuva. Reformas de paisagismo, instalação de decks de madeira e a criação de um centro de convivência também estavam na lista. Passado quase dois anos do ocorrido, o que se viu foi apenas a colocação de defensas metálicas no governo do atual prefeito Luis Gustavo Stupp (PDT) em uma parte do ribeirão.

Outra intenção era trazer para o município uma unidade do Poupatempo, fato que ganhou força na campanha eleitoral do último ano. No fim, o empreendimento foi confirmado apenas para Mogi Guaçu, após informações extra-oficiais de que o órgão se instalaria em Mogi.

Sobrou até para o futebol. O atual presidente do Mogi Mirim Esporte Clube, Rivaldo Vitor Borba Ferreira, chegou a anunciar no início do ano sua saída da presidência, dando lugar ao empresário Hélio Vassone, parceiro de Rivaldo na época. Mas o que se viu foi justamente a permanecia de Rivaldo e a saída de Vasone ao final do último Campeonato Paulista.

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