O jornalismo regional se despediu nesta semana de um de seus maiores nomes. Leovaldo dos Santos Costa, ou simplesmente o Léo, faleceu na madrugada de quarta-feira, 15 de janeiro. Ele tinha 62 anos e deixa a esposa Maria da Penha Ribeiro Costa, as filhas Júlia e Isabela, além de netos, demais parentes, uma legião de amigos e um legado fantástico no meio jornalístico.
No último mês de dezembro ele sofreu um infarto e foi atendido em Itapira. Liberado, aguardava o agendamento de uma intervenção cirúrgica quando sofreu um novo infarto no dia 1º de janeiro deste ano. Mais intenso, o segundo infarto fez com que fosse transferido para o Hospital das Clínicas da Unicamp, em Campinas.
Se manteve estável desde então, mas a fragilidade do quadro impedia uma cirurgia. Os médicos esperavam por uma reação para realizar a intervenção, quando, nesta quarta, dia 15, Léo Santos faleceu. O enterro aconteceu no mesmo dia, no Cemitério da Saudade de Itapira.
Carreira
Léo Santos trabalhou nos periódicos O Impacto e A Comarca, e por muitos anos foi nosso colega de trabalho, aqui em O POPULAR. Nascido em Mogi Mirim, iniciou a carreira em São Paulo, militou em outras cidades e fez carreira ainda por várias rádios da região, como as antigas CBN e Chamonix, de Mogi Mirim, e a Rádio Clube, de Itapira.
Foi repórter de campo e comentarista por equipes consagradas do meio jornalístico regional. Nos impressos, cravou a sua participação como fotojornalista. A experiência de quem em 24 de outubro de 1975 já fazia parte dos membros da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj) lhe rendeu uma sensibilidade ímpar nos cliques.
Nos últimos anos, prestou seu serviço fotojornalístico no jornal Tribuna de Itapira, além de manter a tradicional atividade de fotógrafo de eventos. Muitos foram aqueles que tiveram seu batizado, aniversário, primeira comunhão, crisma ou casamento registrado por Léo Santos.
De muitas histórias e de carreira irretocável, Léo deixa como principal legado a sua lealdade aos amigos. Foi o responsável por alavancar a carreira de muitos colegas em um meio nem sempre fácil de conviver. Era unanimidade. Todos gostavam de Léo Santos. Todos que o conheceram, amaram Léo Santos. Obrigado por tudo, Léo!