domingo, abril 20, 2025
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Livre da CP, Samuel Cavalcante ataca vereadora Maria Helena

Vereadora Maria Helena Scudeler de Barros foi chamada de “ladra” por colega de vereança. Foto: Arquivo

Com o fim da Comissão Processante que investigava denúncia de rachadinha de salário contra Samuel Cavalcante (PL), o vereador resolveu falar. Calado praticamente durante todo o processo, ele, agora, partiu para o ataque.

“Sabe o que acabou em pizza? A senhora [Maria Helena Scudeler de Barros] roubando a eleição, coagindo o eleitor na porta do colégio. Isso acabou em pizza”, atacou. E continuou: “Nós temos 16 vereadores eleitos [democraticamente] e uma criminosa no meio, que é a senhora”.

Maria Helena, então no PSB e hoje no MDB, foi flagrada pedindo votos na eleição de 2016.

“A senhora roubou o direito de uma pessoa de bem de estar aqui. A senhora não tem o direito de estar entre nós”, bradou Samuel.

Sua ira contra a parlamentar se deve ao fato de ter sido ela, ao lado dos também emedebistas Tiago Costa e Moacir Genuário, a trazer à tona a denúncia de rachadinha de salário contra ele.

“A Comissão de Ética [e Decoro da Casa] nunca quis me ouvir. Não me deram o direito de falar, me defender. Vamos parar de hipocrisia e mentiras”, disparou Cavalcante. Segue: “Precisei recorrer à Justiça para pararem com essas injustiças contra mim”.

O processo terminou no meio do caminho devido a uma liminar judicial que trancou os trabalhos da Comissão Processante (CP), cujo prazo decadencial para a conclusão do caso caducou.

“Jorge [Setoguchi], Moacir, Maria Helena, Tiago. Covardes. Provem que eu fiz rachadinha? Covardes!”, desabafou o vereador Cavalcante.

Outro lado

Maria Helena preferiu não retrucar às ofensas. Apenas admitiu a falha na eleição passada, pediu desculpas e disse estar quite com a Justiça Eleitoral, pois recolheu multa à época. “Tenho cinco mandatos. Nunca levei um clips desta Câmara para casa. Tenho a consciência tranquila”, disse ela, que tem cinco mandatos como vereadora de Mogi Mirim.

Setoguchi (PSD) falou em nome da CP que ele presidia. Reforçou que os trabalhos não foram concluídos não por incompetência da comissão ou da Câmara, mas, sim, por um instrumento utilizado por Cavalcante para travar o andamento do caso, a liminar judicial.

Tiago falou pela bancada do MDB. Lembrou que não foram eles, os vereadores, que colocaram Samuel nessa saia-justa. Pois, a denúncia, grave, de rachadinha de salário partiu de ex-assessores do próprio acusado.

Por fim, lamentou as ofensas de Samuel contra a colega Maria Helena.

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