domingo, abril 20, 2025
INICIAL☆ Destaque EsporteLuiz Henrique de Oliveira transfere gestão do futebol do Mogi Mirim para...

Luiz Henrique de Oliveira transfere gestão do futebol do Mogi Mirim para Botijão

O Mogi Mirim terceirizou a gestão do futebol profissional para o controle de um grupo de investidores representado pelo ex-jogador Alessandro Álvares da Silva, o Botijão. O anúncio foi feito no dia 26 de dezembro. Segundo o presidente do Mogi Mirim, Luiz Oliveira, a terceirização será nos mesmos moldes da promovida nas categorias de base, hoje gerida pela Brasil Top Skills (BTS). Desta forma, Luiz não terá ingerência nas decisões do time de futebol, ficando apenas responsável pelo clube nas questões administrativas. “O know-how do Alessandro com o grupo dele vai me economizar muito esforço, tempo, para eu poder fazer o que eu nunca consegui fazer neste clube, que é a gestão administrativamente falando”, declarou.

A terceirização é válida apenas para a temporada 2018, com previsão de renovação por dois anos. Desta forma, há a intenção de disputar a Série D do Campeonato Brasileiro, pagando a multa que hoje impede a participação do clube. “Temos um parceiro com know-how no mínimo de 17 anos na Europa. Ele é conhecedor, jogou futebol e vem com essa origem. Tenho certeza que ele vai aplicar os conhecimentos que obteve lá”, afirmou Luiz.

Apesar do know-how destacado por Luiz, esta será a primeira experiência de Botijão no comando da gestão de um clube. Porém, Botijão diz que um de seus parceiros tem experiência em gestão de vários times.

Botijão pretende atuar no dia a dia do clube com um comando geral. Já o parceiro agirá mais na parte de contratações.

Álvaro Gaia foi apresentado como novo técnico, ao lado de Luiz Oliveira, que apresentou o novo gestor Alessandro Silva, o Botijão.(Foto:Diego Ortiz)

Depois de uma sequência de rebaixamentos do clube, Botijão garante que o projeto agora visa o acesso.
Em relação à interdição do Estádio Vail Chaves, hoje com laudos reprovados de segurança e Prevenção de Combate ao Incêndio, além de faltar o laudo de Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiro (AVCB), Luiz diz que será feito um grande esforço para liberação para a estreia do time em casa, marcada para o dia 21, um domingo, às 10h, contra a Portuguesa Santista. Do contrário, Luiz diz ter um Plano B, mas não revelado, garantindo não ser Limeira.

Ações
O projeto de parceria envolve também ações de marketing. O grupo ligado a Alessandro tem parceiros ligados desde a construção civil até a alimentação, além de promoção de eventos e marketing. Um dos braços do grupo irá cuidar da promoção da marca do Mogi. A ideia é promover o clube, por exemplo, no mercado norte-americano e europeu, com torneios e intercâmbios. Uma das ideias é trazer um jogador dos Estados Unidos para o Mogi e, paralelamente, levar um atleta do clube para o exterior. Outra ideia é fazer uma pré-temporada na Europa ou Estados Unidos.

Investidores, valores e porcentagens são ocultados: “não interessa a vocês”

Questionado sobre quem seriam os investidores com quem estaria junto no Mogi Mirim, Alessandro Silva, o Botijão, disse que não seriam revelados agora, mas que viriam patrocinadores na camisa. “Só para fazer uma brincadeira, não são os alemães que viriam, são outros alemães”, disse o presidente Luiz Oliveira, em referência a um grupo que quis assumir o clube anteriormente.

Luiz se recusou a responder os valores envolvidos e as porcentagens de lucro para o Mogi em caso de negociações de jogadores. “Isso não vem ao caso, para quem a gente teve que falar já foi falado que foi para o Conselho Deliberativo e diretoria. Entrar em pormenores de quanto foi, qual o percentual, isso não interessa a vocês”, disparou.

Questionado se as receitas investidas no clube poderiam servir para saldar dívidas antigas, Luiz respondeu que a responsabilidade da parceira é com o futebol daqui para a frente. Porém, as receitas geradas ao clube podem ser utilizadas dentro de um limite para pagar credores.

Botijão foi das categorias de base do São Paulo para o futebol da Alemanha

Hoje aos 47 anos, o novo comandante do futebol do Mogi Mirim, Álvaro Silva, o Botijão, começou a carreira de atleta no Pequeninos do Jóquei e, ainda nas categorias de base, foi para o São Paulo, onde ficou por cinco anos de 1985 a 1990, tendo pertencido à geração de Cafu, Vitor e Gilmar.

Ex-meio-campista do São Paulo, Botijão assumiu o comando da gestão do futebol profissional do Mogi Mirim. (Foto: Diego Ortiz)

Ex-volante e ex-meia-direita, Botijão, recebeu o apelido por ser baixo, troncudo e veloz. Antes de atuar no time profissional, foi vendido com 20 anos para o Eintracht Frankfurt, da Alemanha. Na Alemanha, permaneceu por 17 anos, onde fez toda a carreira por clubes da Primeira, Segunda e Terceira Divisões, tendo participado de acessos de dois clubes. Com a carreira encerrada, voltou ao Brasil e representa um grupo de investidores do Brasil e do exterior.

O grupo não tem um nome específico. “Eu sou dono do futebol, são pessoas que gostam do futebol também”, explicou.

RELATED ARTICLES
- Advertisment -

Most Popular

Recent Comments