Em carta publicada no site oficial do clube, o presidente do Mogi Mirim, Luiz Henrique Oliveira, afirma que dois jornais da cidade publicam notícias mentirosas, utilizando estratégias semelhantes ao nazismo e agindo com práticas terroristas. Embora no site não tenha citado os jornais, em entrevista exclusiva publicada pelo jornal A Comarca, Luiz revelou que não mais irá conceder entrevista para O POPULAR e Grande Jogada, pois afirma que ambos estão a serviço do SOS Mogi Mirim, movimento oposicionista à atual gestão.
Na carta, Luiz revela que o site passará a ter uma função mais abrangente, replicando ou complementando informações da imprensa. “A atual gestão do Mogi Mirim acredita que, desta forma, conseguirá desmontar ou, pelo menos, reduzir os danos causados por pessoas movidas, provavelmente, por sórdidas intenções ou outros interesses. Esta prática tem suas semelhanças àquelas praticadas pelo nazismo, onde mentiras arquitetadas eram divulgadas à exaustão, até que todos as assimilassem como verdadeiras. Nada como lançar trevas onde há luz, para alcançar objetivos escusos”, diz trecho da carta.
Luiz diz que as inverdades são criadas pelo mesmo grupo desde o início de sua gestão, tumultuando o clube com inverdades, sabotagens e boletins de ocorrência com informações incorretas.
O dirigente afirma que o grupo mal intencionado conseguiu a adesão dos jornais com o intuito de denegrir o clube e criar factoides com uma embalagem de fato jurídico, tentando “levar a justiça local”, forçando o clube a se defender. “Esta prática terrorista visa confundir, não só nossos munícipes, sócios e torcedores, mas o próprio Poder Judiciário”, aponta outro trecho.
Na carta, Luiz diz que os dois jornais publicaram notícias falsas sobre a assembleia, o que deveria envergonhar clientes e leitores. Diz a carta que o clube refuta as manchetes sensacionalistas acusando a diretoria de desrespeitar uma decisão judicial. A carta ainda coloca que serão tomadas providências jurídicas em reação as notícias.
No texto, Luiz diz que um grupo de desconhecidos tentou arrombar o portão de acesso ao clube em assembléia geral e que os atos de vandalismo foram controlados com a chegada do reforço da Polícia Militar. “Acreditamos que tal balbúrdia visava o cancelamento da reunião e não a entrada de interessados na prestação de contas”, diz trecho da carta, que também diz que funcionários e diretores do Mogi foram agredidos por arruaceiros desconhecidos.
O POPULAR, que estava no local, esclarece que o portão foi chutado por alguns torcedores e pelo ex-gerente de futebol, Henrique Stort, revoltados depois que o conselheiro Diego Oliveira, filho de Luiz, bateu contra o celular do torcedor Rogério Manera, membro do SOS. Diego correu para dentro do estádio, enquanto era chamado por Manera de forma ofensiva para voltar ao local, e o portão foi fechado, mas não houve tentativa de invasão.
O POPULAR
Referente à manifestação de Luiz, O POPULAR mantém as informações publicadas e questionadas pelo dirigente, salienta estar a serviço dos leitores, da notícia e da verdade e não de qualquer movimento, sempre buscando informar de forma imparcial, investindo na pluralidade de fontes, apresentando as versões de todos os envolvidos nos casos, como sempre foi pautado o jornal.
Independente do posicionamento de Luiz, o jornal continuará no caminho da imparcialidade e buscando ouvir a versão do clube sobre todos os assuntos pertinentes, sempre com o intuito de informar os leitores, apresentando as posições de todos os envolvidos nos temas publicados.
Eventuais opiniões do jornal são manifestadas nos editoriais publicados na página de Opinião, como ocorre com qualquer tema da cidade.