sábado, abril 19, 2025
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Luiz Oliveira pediu apuração de depósitos na conta do Mogi Mirim

Dois dias antes do Conselho Deliberativo do Mogi Mirim ter definido o afastamento de Luiz Henrique de Oliveira da presidência, o dirigente havia enviado um ofício ao Conselho Fiscal solicitando uma análise aprofundada das movimentações financeiras do clube.

Segundo apurou O POPULAR, Luiz estava desconfiado de depósitos de valores que estariam sendo realizados em espécie pelo presidente do Conselho Deliberativo, Nélio Coelho, sobrinho do investidor português Victor Simões, na conta do Mogi.

O ofício foi enviado ao Conselho Fiscal no dia 10, uma terça-feira, no mesmo dia em que Victor enviou uma representação ao Conselho Deliberativo acusando Luiz de usar verba do clube para fins pessoais e de tomar medidas ditatoriais. No dia 12, dois dias depois, o Conselho Deliberativo definiu pelo afastamento de Luiz e dos conselheiros fiscais Felipe Oliveira e Adilson Pinheiro.

Da esquerda para a direita, Luiz Oliveira, Victor Simões, Cristiano Rocha e Nélio Coelho, quando ainda estavam no mesmo grupo. (Foto: Arquivo/Fernando Surur)
Da esquerda para a direita, Luiz Oliveira, Victor Simões, Cristiano Rocha e Nélio Coelho, quando ainda estavam no mesmo grupo. (Foto: Arquivo/Fernando Surur)

Segundo Luiz se manifestou à Justiça, como resposta em ação de Victor, que tenta reafirmar o afastamento de Oliveira do clube, as divergências no comando tiveram início em função do ofício ao Conselho. Procurado por O POPULAR, Luiz não quis abordar o tema e explicar os motivos da desconfiança.

Já Nélio, procurado pela reportagem, explicou que as movimentações eram depósitos normais para manutenção do clube. Além de depósitos em espécie, Nélio explicou que também eram feitas transferências.

Questionamento

Em relação à ata do Conselho registrada em cartório que afastou Luiz, Oliveira vê uma contradição com um boletim de ocorrência registrado por Victor. No boletim, Victor reclama ter sido impedido de conseguir acesso ao clube no dia 12 e de entrar na sala onde exercem suas atividades pela manhã. Porém, na ata, é informado que a reunião ocorreu às 8h30. Desta forma, questiona na Justiça em que local houve a sessão do conselho. Questionado por O Popular, Nélio explicou que a ata já estava pronta e, embora não tivesse sido permitida a entrada na sala, o conselho se reuniu no clube e ali assinou o documento. Porém, argumentou que não havia impedimento estatutário para a reunião ocorrer fora.

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