sábado, novembro 23, 2024
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Luiz Henrique Oliveira projeta programa Sócio-Torcedor do Mogi Mirim

Apresentado nesta terça-feira como novo presidente do Mogi Mirim, o empresário Luiz Henrique Oliveira revelou a decisão de implantar o programa Sócio-Torcedor. O dirigente contou ter contratado uma empresa de marketing para transformar o clube em uma potência regional. Colocando o Sócio-Torcedor como primeira ação do marketing antes de pensar em captação de recursos e patrocínios para camisas, a idéia é anunciar o programa em aproximadamente um mês.

Do ramo empresarial, Oliveira disse ter conhecimento da importância do torcedor para o sustento do clube. “Nossa relação com o torcedor vai ser muito próxima. Não se faz nada sozinho”, colocou.

Betellen, advogado do Sapo, ao lado do novo presidente, Luiz Oliveira, em apresentação nesta terça-feira. (Foto: Fernando Surur)
Betellen, advogado do Sapo, ao lado do novo presidente, Luiz Oliveira, em apresentação nesta terça-feira. (Foto: Fernando Surur)

A ideia do dirigente é explorar bilheteria não apenas com o futebol, mas com eventos. “Já é ideia do marketing, fazer uma tarde para trazer o cara para ver o filme com a namorada no Dia dos Namorados, algo nesse sentido”, explicou, lembrando que as ações também objetivam tornar o clube rentável.

O novo presidente disse não saber por quanto tempo ficará no comando do clube, mas quer deixar um legado. “Eu quero deixar um legado aqui, ter a torcida mogimiriana do lado do clube. Para isso vamos trabalhar forte para abrir as portas do clube para a cidade”, frisou, mandando um recado ao torcedor diante das câmeras. “Preciso de você, torcedor do Mogi Mirim. Sem você, não vou fazer nada”, frisou.

Clube não vai pagar para usar CTs, diz presidente

Em entrevista coletiva, Luiz Oliveira driblou os jornalistas e respondeu de forma evasiva às perguntas envolvendo o destino dos CTs e a transação financeira para assumir o controle do Mogi. A entrevista foi concedida ao lado do advogado Betellen Ferreira, que atuava na gestão Rivaldo e segue no clube.

Perguntado sobre a propriedade dos CTs, se continuariam em posse de Rivaldo, Oliveira disse que as informações eram de domínio público e nada de ilegal seria feito. Novamente questionado, não respondeu sobre a propriedade, mas colocou que o Mogi continuará treinando no local, sem custos. “Nós não temos nem dinheiro para pagar por enquanto, o Mogi está usufruindo de lá”, colocou, sinalizando pela frase que o CT ainda seria de Rivaldo.

Questionado se o Mogi ainda devia a Rivaldo e sobre o aporte financeiro para assumir o clube, o que poderia encerrar a dívida com o ex-dirigente, Oliveira colocou apenas que assumia os ativos e passivos da agremiação. “Estamos assumindo de maneira integral”, resumiu.

Em relação à legislação que transformou o Mogi em patrimônio histórico e cultural da cidade, que havia sido criticada por Rivaldo, Luiz não quis tecer comentários por não estar por dentro. O objetivo da lei foi preservar o nome do clube e evitar que a equipe se transfira para outra cidade. “Não tenho nenhuma intenção de tirar o clube de Mogi Mirim, mas eu preciso da cidade”, observou, frisando ainsa que leis devem ser cumpridas.

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