Caros leitores, senhoras e senhores, abrem-se as cortinas. São as ordinárias que estão chegando de volta. As sessões ordinárias da nossa “recatada” Câmara Municipal. O show vai começar.
O recesso parlamentar de final de ano, com 45 dias sem ordinárias, enfim, chega ao fim na próxima segunda-feira, dia 1º de fevereiro. E, então, começa o ano legislativo de 2021, com novos vereadores, nova presidente da Câmara e com uma nova Administração Municipal.
Em termos políticos, o que se pode afirmar é que o atual governo municipal terá, por enquanto, o apoio declarado de três nomes que foram eleitos por partidos da base aliada. São eles: primeira-dama Luzia Cristina (PDT), Mara Choqueta (PSB) e Dirceu Paulino (SD), que será indicado, na primeira sessão, como porta-voz do governo municipal entre os colegas vereadores. Uma função que colocará à prova toda a capacidade de articulação e persuasão do ex-atleta profissional de voleibol e ex-secretário de Esporte no governo de Gustavo Stupp, tido por muitos como o pior prefeito da história recente de Mogi Mirim e que era do… PDT, do atual prefeito Paulo Silva, cuja a história o reputa como um dos melhores.
Pra você ver como as coisas mudam, mas nem tanto em termos político-partidário. Hoje, fulano é oposição, amanhã é situação e vice-versa. O mundo é mesmo cíclico.
Nessas primeiras sessões ordinárias, no mês do Carnaval, já será possível dizer quem é quem na Câmara Municipal – quem embarcará com Paulino e Cia na base governista, quem fará oposição por oposição e quem se intitulará como independente, mas que sempre acaba votando com o governo ou “jogando” pra galera.
É possível afirmar que boa parte dos 14 eleitos em outras bases vai apoiar Paulo Silva, que pode ter até 12 nomes na sua sustentação. Isto é, maioria. Que é importante para a governabilidade. E não será surpresa se tiver carlos-nelsista roxo nesse bolo. A conferir.
Por hoje, só sexta que vem.
