Em mais de 35 anos de vida e história na cultura de Mogi Mirim, a Lyra Mojimiriana tem enfrentado nos últimos meses talvez o seu pior momento com a pandemia do novo coronavírus. Apresentações canceladas, Festival de Inverno de 2020 suspenso, aulas idem. E, claro, os recursos também minguaram.
Mas, no último mês, a Lyra recebeu uma ótima notícia. O vereador Alexandre Cintra (PSDB), que carrega a bandeira da cultura na Câmara Municipal, noticiou a chegada de R$ 150 mil para a entidade, através de uma emenda do deputado federal Carlos Sampaio, do mesmo partido.
“Todos sabem que a cultura é uma das minhas principais bandeiras como vereador e, por acreditar nos nossos artistas e na nossa arte, solicitei ao deputado Carlão Sampaio recursos para auxiliar os projetos da Lyra Mojimiriana e fui atendido”, comentou Cintra, agradecendo o amigo pela atenção.
Os R$ 150 mil serão para custeio de oficinas, treinamentos e curso de capacitação.
Fundada em 10 de agosto de 1985, a Banda Lyra Mojimiriana é referência nacional e internacional na finalidade de inclusão social através do ensino de música.
“Reflito diariamente sobre a trajetória da Lyra ao longo desses 35 anos, observando as suas conquistas, o impacto na sociedade, o seu papel de difusão da arte através das inúmeras apresentações públicas, a transformação na vida de jovens através da oportunidade de acesso ao ensino da música”, comenta o maestro Carlinhos Lima, fundador da Lyra.
Dentre os cursos de instrumentos oferecidos pela Lyra Mojimiriana estão: violino, viola, violoncelo, contrabaixo acústico, oboé, fagote, flauta transversal, clarineta, saxofone, trompete, trombone, trompa, tuba, percussão sinfônica, além dos instrumentos populares como violão, guitarra, contrabaixo elétrico, bateria e percussão popular.
A Lyra também promove a cultura com a Orquestra Sinfônica, a Banda, o Grupo de Seresta, com os corais, grupos de câmara, Orquestra de Violão, Orquestra Infantil, Lyrinha, Lyra Jazz (big band) e Fanfarra da Melhor Idade.
Autistas
Alexandre Cintra anunciou também o repasse de verba federal, via Carlos Sampaio, para o Lar São Francisco de Assis, com R$ 100 mil, e o mesmo valor para a Associação de Pais e Amigos dos Autistas da baixa Mogiana – Fonte Viva.
Aliás, este mês, chamado de Abril Azul, é dedicado à conscientização do autismo. E a Fonte Viva, instalada na Chácara São Marcelo, é referência para as famílias que têm membros que apresentam o TEA (Transtorno do Espectro Autista).
O projeto visa proporcionar o desenvolvimento cognitivo e funcional, levando-se em conta a fixação pedagógica, além de realizar um trabalho preventivo na evasão escolar.