sábado, novembro 23, 2024
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Mais uma polêmica envolvendo o Mogi Mirim Esporte Clube

Mais uma vez, o Mogi Mirim Esporte Clube virou caso de polícia. E novamente por divergências entre o presidente Luiz Henrique de Oliveira e a empresa WKM Solutions, parceira na gestão do clube. Seguranças do dirigente expulsaram atletas e funcionários da gestora, por encerramento de contrato. A empresa, por sua vez, acusa o dirigente de obstrução de trabalho.

Desde o início da semana já havia uma movimentação de seguranças de LHO no Estádio Vail Chaves para a retirada de funcionários e jogadores ligados à WKM. Na terça-feira, 8, o presidente emitiu uma nota, informando que o contrato firmado pelo clube com a WKM Solutions para a gestão compartilhada e administração das categorias sub20 e sub23, havia se encerrado na sexta feira, 4, e que devido ao não cumprimento de várias cláusulas contratuais e uso político do clube pelo CEO da empresa, Wilson Matos – foi candidato a deputado estadual – o contrato não será renovado.

LHO informa ainda que devido ao final do calendário esportivo de 2022 e a Copa do Mundo do Qatar se aproximando, o clube entrará em recesso extraordinário a partir da próxima terça-feira, dia 15 de novembro. “Aproveitaremos esse período para promover as manutenções e adequações necessárias solicitadas pelo Ministério Público Estadual com vistas a melhorias estruturais do Estádio Vail Chaves. O retorno das atividades desportivas estão previstas para ocorrerem a partir do início do mês de dezembro”, informa o presidente na nota.

Por fim, Luiz Henrique reitera que o Instagram oficial do clube @mogimirimesporteclube ‘continua hackeado de forma criminosa pelos senhores Wilson Matos da WKM SOLUTIONS e Gabriel Ferrari da empresa EFFE Assessoria de Imprensa’. Segundo ele, o clube já denunciou ambos à Polícia Civil por crimes cibernéticos e aguarda a conclusão das investigações.

A WKM também se manifestou, informando que na manhã de quarta-feira, 9, seguranças de LHO expulsaram novamente todos os atletas e a comissão técnica do time sub20, que estava treinando e morando nos dormitórios do estádio. Situação parecida ao que aconteceu no meio do ano. Porém, naquela ocasião, Wilson conseguiu uma decisão na Justiça, que manteve o contrato em operação.

Desta vez, sem ter o que fazer, precisou amparar alguns meninos em um imóvel provisório para moradia. A empresa afirma ainda que muitos itens alugados e de sua propriedade estão sendo furtados pelos seguranças contratados pelo dirigente, que venderam de forma ilegal pela sua própria conta do Facebook.

“Diversos boletins de ocorrência já foram lavrados, inclusive este com provas do segurança contratado pelo Luiz Henrique Oliveira que roubou a bomba de pressão (alugada) e diversos outros itens que a WKM tem nota fiscal da compra e simplesmente estão levando para casa e vendendo. O Mogi Mirim segue aguardando a ação da agência de segurança pública e a justiça da cidade para que este pesadelo acabe de uma vez por toda e que o Luiz Henrique Oliveira saia da cidade e do clube para sempre”, destaca a WKM.

A empresa ressaltou ainda que tem contrato de gestão vigente para atuar nas categorias sub20 e sub23, mas que está sendo impedida de treinar no Vail Chaves por ordem do presidente, que colocou seguranças nos portões de acesso ao gramado. Para ela, trata-se de obstrução do trabalho da gestão da WKM, que segundo mandado de segurança, prevê multas diárias de R$ 5,000.00.

Copinha
Esse novo imbróglio em que o Mogi Mirim se vê envolvido aconteceu dias após o lançamento da Copa São Paulo de Futebol Júnior de 2023. E ao contrário do que havia sido informado por Wilson Matos no final de setembro, o clube não participará da principal competição de base do país.

Na oportunidade, Wilson informou a O POPULAR que havia conseguido, na Justiça, a reabilitação das senhas de acesso ao sistema da Federação Paulista de Futebol para inscrição de jogadores.
“Com as senhas, eu consigo ter acesso ao sistema para inscrição e registro dos jogadores. A gente tinha pressa nesta resolução, sem depender do presidente”, ressaltou Wilson na ocasião. Porém, a participação não foi confirmada.
A informação é de que Luiz Henrique não autorizou a inscrição do clube.

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