Vereador mais votado nas últimas eleições municipais, com 2.032 votos, Cinoê Duzo (PSD) lançou sua pré-candidatura a prefeito. Na segunda-feira, na Câmara Municipal, iniciou sua fala na tribuna abordando os problemas enfrentados pelos moradores do Parque das Laranjeiras. Mas, na sequência, de forma surpreendente, lançou seu nome. A presença de Cinoê no pleito ainda depende de uma série de conversas e formação de coligações, o que deve se arrastar até o primeiro semestre do ano que vem, na convenção municipal do partido. Diante disso, o nome que encabeçaria uma possível chapa como vice-prefeito ainda não foi revelado.
Figura popular e de fácil acesso ao eleitorado, Duzo disse ter pesado os inúmeros pedidos de munícipes. “Houve um apelo popular muito forte, todos os lugares que eu passo sempre tem alguém me incentivando e motivando, desde a metade do ano passado. Isso foi crescendo, amadurecendo e tornei oficial”, explicou à reportagem.
Cinoê contou receber seguidos pedidos para que tente buscar um lugar no mais alto cargo da Administração. “Independente da situação, com todo o respeito, seja em velório, aniversário, fila de banco, no supermercado, na própria escola. As pessoas me encorajam da seguinte maneira: nós queremos vê-lo prefeito”, destacou.
A partir de agora, o nome do vereador está à disposição do partido, que deverá bater o martelo pela escolha meses antes das eleições de outubro de 2016.

Crescimento
Ciente do crescimento da sigla em âmbito nacional, o vereador admite que além de colocar seu nome em evidência, galgaria de forma relevante a marca do partido. Gilberto Kassab, atual Ministro das Cidades e com trânsito nos corredores do Governo Federal, é visto como peça chave neste processo.
A reportagem apurou que o ex-deputado federal por São Paulo, Guilherme Campos, membro da executiva nacional do PSD, teria dado carta branca para que o diretório municipal escolhesse o candidato a prefeito.
Vereador se diz pronto para o cargo
Sem titubear, Cinoê revelou se sentir preparado para o que considera um grande desafio, sobretudo pela atual conjuntura política e administrativa de Mogi Mirim. Em sua visão, o novo prefeito não poderá criar expectativas, e que devido à difícil situação financeira no município, o apoio das esferas estadual e federal será de suma importância.
“O próximo prefeito vai tentar arrumar o que está sendo detonado, vai ter que resgatar o amor à cidade. Acreditar novamente que pode ter uma cidade real, não uma cidade de sonhos, por isso, a política de pés no chão”, ressaltou.