Impedida pela Polícia Militar de entrar no Estádio Romildo Vitor Gomes Ferreira, por não estar regularizada na Federação Paulista de Futebol, a Torcida Organizada Mancha Vermelha (TOMV) trabalha para cumprir o processo de regularização a tempo de apoiar o time no Campeonato Paulista.
Integrantes da torcida comparecem aos jogos, mas sem poder portar as faixas. O Mogi Mirim também deixou de abastecer os torcedores com ingressos, alegando que só poderá proceder de tal forma no momento em que a torcida estiver regularizada.
A diretoria da Mancha Vermelha revela que a torcida está em busca dos documentos necessários para a regularização, mas o principal entrave é financeiro. Os recursos em caixa foram investidos em faixas, bonés e camisas. Para piorar a situação, com o corte dos ingressos, recursos que poderiam ser acumulados para investir na regularização estão sendo direcionados para proporcionar a entrada nos jogos.
Os ingressos custam R$ 15, com meia-entrada de R$ 7. Torcedores de bairros mais distantes e de baixo poder aquisitivo sofrem ainda mais dificuldades para comparecer. Assim, há o entendimento da Mancha de que falta apoio do clube, apesar do argumento apresentado pelo Mogi de que procurou a organizada alertando a necessidade da regularização antes do início do Paulistão.
Segundo a diretoria da Mancha, o valor necessário para regularização gira em torno de R$ 500 e há ainda o entrave de cada torcedor precisar comparecer pessoalmente à sede da Federação Paulista de Futebol, na Barra Funda, em São Paulo, para se cadastrar, em horário comercial. A Mancha conta com aproximadamente 70 torcedores. Apesar das dificuldades, o comando da torcida acredita ser possível regularizar a situação ainda para o Paulistão.