Devidamente registrada na Federação Paulista de Futebol e habilitada a marcar presença nos estádios, a torcida organizada Mancha Vermelha está de volta às arquibancadas para torcer pelo Mogi Mirim, presente novamente com camisas, faixas e bateria. O retorno da torcida ao Estádio Romildo Vitor Gomes Ferreira foi no empate contra a Ponte Preta, trazendo de volta ao ambiente o som da bateria.
Nos primeiros jogos do Paulistão, os torcedores uniformizados estiveram presentes, mas sem trajes ligados à torcida, apenas com uma faixa escrito 1932, em alusão ao ano de fundação oficial do Mogi Mirim.
Agora, a torcida conta com um CNPJ, o Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas, e é denominada Grêmio Recreativo Social e Cultural Torcida Organizada Mancha Vermelha. “Agora a Mancha é uma empresa”, destaca o diretor geral, Pedro Henrique de Souza, o Drops.
Em breve, a Federação Paulista de Futebol deve vir até Mogi Mirim para fazer um cadastro individual dos torcedores organizados. Hoje, são cerca de 80 organizados da Mancha.
Os gastos para regularização da torcida, com o pagamento de um contador, por exemplo, foram custeados com verba oriunda da mensalidade de R$ 10 por associado.
O próximo projeto da Mancha é contar com uma sede própria, um local para os torcedores se reunirem e acompanharem os jogos fora de casa da Série B do Campeonato Brasileiro, que serão mais distantes, em outros estados, tornando a ida aos estádios mais difícil. A ideia é que a sede conte com atrações como uma mesa de bilhar e também sirva para atrair novos associados. Para o projeto a ideia é contar com o apoio de patrocinadores.