Bater o veículo, ser vítima de acidente ou presenciar uma colisão infelizmente se tornou comum. Seja em trechos urbanos ou em rodovias, as ocorrências são frequentes, e em alguns pontos os acidentes são mais comuns.
A Secretaria de Trânsito de Mogi Mirim elaborou um mapa pontuando onde cada acidente ocorreu em 2013, se houve vítima ou não e se foi fatal.
No levantamento, os locais que se mostraram mais perigosos são rotatórias e cruzamentos de avenidas movimentadas. Os pontos onde mais ocorreram acidentes se concentram ao longo da Avenida Pedro Botesi. No retorno em frente ao Condomínio Sílvia Matta foram seis acidentes com vítima, dois sem, dois casos fatais e um atropelamento de pedestre.
Um pouco mais adiante, na rotatória que liga a avenida a Rua Antônio Bigelli, foram oito ocorrências, sendo três com vítima. Outras duas áreas críticas na mesma avenida e que ficam próximas são a rotatória da Avenida 22 de Outubro e o acesso para a Rua Francisco Mendes, a rua do Castelo do Chopp. O primeiro teve sete acidentes, e o segundo local foi palco de nove.
Dos pontos mais perigosos, em 2013 a rotatória que integra a Avenida Adib Chaib a Rua Ariovaldo Silveira Franco, a rua do Tiro de Guerra, se mostrou a maias crítica, com 12 acidentes. Na Avenida Brasil, a ponte que corta a via e que dá acesso a quem vem da Rua João Bordignon teve oito colisões, sendo uma com vítima, um atropelamento de pedestre e outro de bicicleta.
Com a palavra, os socorristas
O Corpo de Bombeiros de Mogi Mirim atende acidentes de trânsito diariamente, na área urbana e em alguns trechos de rodovia. A palavra recorrente quando os socorristas são questionados sobre as causas das batidas é imprudência.
De acordo com o bombeiro Jaime Gadagnoto, os principais pontos na área urbana onde ocorrem as colisões são cruzamentos e rotatórias, nos quais muitos motoristas não respeitam as sinalizações de dar a preferência e acabam invadindo a passagem de outro veículo.
Segundo ele, a maioria dos casos, “cerca de 95%” tem motos envolvidas. “Atendemos em média 20 acidentes por mês com motos envolvidas, e em metade desses casos os condutores sofrem fraturas ou ferimentos mais graves”, afirma.
O respeito no trânsito, para o bombeiro, é a chave para a prevenção, e isso significa não exceder o limite de velocidade, observar de quem é a preferência na via, usar a seta para sinalizar curvas e manobras e apenas realizar ultrapassagens pela esquerda.
Já em trechos de rodovia, o chefe da corporação, Igino Bianchi, explica que em trechos de linha reta é que acontecem a maioria dos acidentes. Isso se dá, de acordo com ele, devido ao excesso de velocidade e a imprudência no momento das ultrapassagens que, ou resultam em colisões traseiras ou o veículo perde o controle e capota, podendo atingir outros veículos.
