Apresentado na terça-feira como novo técnico do Mogi Mirim, Marcelo Veiga abordou a curiosidade de ser um treinador conhecido por apreciar o esquema com três zagueiros, que tornou o Sapo famoso com montagem do Carrossel Caipira, de Vadão. E admitiu estudar o resgate do esquema no clube, o que dependerá das peças disponíveis. “A gente está forçando para que tenha as peças necessárias para ter essas opções. Até falei pro Leto, o Carrossel ele participou e de repente pode voltar, quem sabe”, afirmou, citando o hoje coordenador de futebol, uma das estrelas do Carrossel como jogador.
Veiga lembrou que o esquema com três zagueiros voltou aos holofotes com trabalho realizado pelo italiano Antonio Conte no Chelsea. “É uma coisa que está voltando agora, quando a gente assumiu o Bragantino, fiquei uns quatro, cinco, sete anos, com essa formação”, colocou.
O treinador, que participa da busca por reforços, disse estar consciente dos problemas do clube e do atraso na montagem do elenco, com necessidade de agilizar o processo. E coloca o acesso à Série A-1 do Paulista como objetivo máximo, mas a fuga do rebaixamento como meta inicial: “O Mogi tem camisa para suportar este tipo de condição para buscar o acesso”.
O técnico foi apresentado ao lado do auxiliar-técnico Benê e do analista de desempenho Felipe. O trio trabalhará em conjunto com o auxiliar-técnico permanente Mário Júnior.
Otimismo
Questionado se, diante da crise financeira, houve alguma novidade para permitir trazer um técnico de destaque no cenário do futebol paulista como Marcelo Veiga, o presidente Luiz Oliveira garantiu que o cenário não é tão grave como possa aparentar e que foi seguido o planejamento de trazer um nome forte. Porém, em outro momento, disse estar otimista por uma luz no fim do túnel, que seria uma parceria, e garantiu que o Mogi vem forte.