Com direito a ingredientes como virada, chuva, queda do último invicto e frango do goleiro menos vazado do campeonato, a final da Série C do Campeonato Amador definiu o Martinense como campeão, com vitória por 2 a 1 diante do Elite. A partida foi na tarde de domingo, no Estádio Distrital Ângelo Rottoli, o Tucurão. Pela melhor campanha, o Elite, que estava invicto, tinha a vantagem do empate.
O Elite começou melhor e abriu o placar aos 12 minutos, em cobrança de pênalti de Mateus.
O Martinense buscava o ataque, tocando bola na frente, mas tinha dificuldades para penetrar na defesa adversária, a menos vazada da competição, e tentava jogadas áreas, mas sem sucesso.
Na segunda etapa, o Martim voltou mais ofensivo, com o meia Dirceu no lugar do lateral-direito Claudinei, com o volante Gustavo caindo para a direita. O Martim continuava com dificuldades para dar o passe decisivo.
Por volta de 20 minutos, o jogo passou a ser disputado sob chuva. Aos 25, Dirceu chutou de longe e Pozzer mandou para escanteio. Na sequência, Thiago Pelé cruzou e Edinho Garcia cabeceou para empatar.
Aos 39, o drama do Martim em busca do gol aumentou quando Thiago Pelé foi expulso após cometer uma falta por trás.
A virada chegou aos 43 minutos. Lela tocou para Dirceu, que da entrada da área bateu colocado, buscando o ângulo direito do goleiro Pozzer, que chegou a pegar a bola, mas falhou, deixando-a escapar para a rede. Goleiro menos vazado da competição, Pozzer havia sofrido apenas três gols em todo o campeonato, mas tomou dois na final e teve a falha capital que custou o título. Aos 49, o Elite teve uma chance com Talinho, que cabeceou por cima do gol.
ESCALAÇÕES
O Martinense jogou com Du; Claudinei (Dirceu), Paulinho, Jubileu e Mimi (Maicon); Tica, Gustavo, Chiquinho (Lela) e Thiago Pelé (Alexandre); Tiano e Edinho Garcia (Willian). Com a suspensão de Buchudo, a equipe teve como técnico Everton Bombarda. O Elite, do técnico Renan Bastos, jogou com Pozzer, Talinho, El, Eyo e João Paulo (Cesinha); Lúcio, Coutinho, Arthur e Gê (Nani); Mateus (Jonatas) e Renato. A arbitragem foi de Rogério Cassiano de França, o Mangueira, com os auxiliares Patrícia Urbini Brandão, a Naná, e Daniel Benedito.