Continuo sobre a história dos matadouros de Mogi Mirim: O primeiro matadouro de Mogi Mirim, construído em 1831, serviu a cidade durante cerca de 52 anos, até o ano de 1883, quando a Câmara Municipal resolveu conceder privilégio ao cidadão Pedro Palhares de Andrade, em sua intenção de construir um novo e mais moderno matadouro, mediante certas e determinadas condições.
Essa autorização foi dada pela Câmara em maio de 1883 e poucos meses depois ocorreu o término da construção. O local do novo matadouro ficava no bairro Aguardente do Reino, onde atualmente existe a Chácara São Marcelo, e às margens do Córrego Aguardente do Reino. Mais tarde a Câmara Municipal de Mogi Mirim encampou o matadouro, tornando-o propriedade do município.
O último matadouro de Mogi Mirim e que funcionou durante cerca de 30 anos, localizava-se no Cubatão, às margens do Rio Mogi Mirim e fronteiriço ao Ginásio Industrial Pedro Ferreira Alves.
Atualmente não temos em Mogi Mirim mais nenhum matadouro. O serviço de abate e distribuição de carnes bovinas, suínas e de aves tornou-se atividade específica dos grandes frigoríficos brasileiros, deixando de ser uma atividade municipal, como era no passado.
Os antigos matadouros mogimirianos eram administrados pelas Câmaras Municipais e depois pelas Prefeituras, com funcionários remunerados pelos poderes municipais. Antes dos matadouros, lei do Código de Posturas de Mogi Mirim, datada de 27 de julho de 1827, em seu artigo n° 25, dizia: “Os que matarem rezes para o talho público, serão responsáveis pela compra delas.
Quando sejam furtadas deverão os marchantes ou matadores de gado antes de sacrificar os animais, procurar o secretário para registrar em livro competente, a marca, a cor, e aspectos do animal, além do nome dos abatedores dos mesmos. O marchante deverá pagar 40 réis por animal. O fiscal deverá executar a presente postura, impondo aos contraventores a pena de um mil réis por cabeça. O marchante que não cumprir a lei será multado em 10 mil réis”.
Essa é a história documentada dos matadouros e primeiros açougueiros de Mogi Mirim, desde 1827.
Fontes – Atas da Câmara, ofícios do Governo da Província, depoimentos de Pedro de Mattos.
Túnel do TEMPO
No ano de 1820, foi incorporado a Mogi Mirim como distrito a povoação de Senhor Bom Jesus da Cana Verde (atual Batatais). Posteriormente, dois anos depois, foi incorporado ao município de Franca.
Preceitos Bíblicos
Se eu gastasse todos os meus bens para sustento dos pobres, se entregasse o meu corpo às chamas, mas… não tivesse caridade, isso de nada me serviria”. (S. Paulo aos cor. 1, 12)
Livros – História de Mogi Mirim e Região
Mogi Mirim, nascida da bravura dos paulistas
512 páginas e 42 fotos
A escravidão e o abolicionismo Regional
278 páginas e 56 fotos
Memórias Mogimirianas
260 páginas e 47 fotos
Vendas em Mogi Mirim
– Banca da Praça Rui Barbosa
– Papelaria Silvas Store (Toda)
– Papelaria Gazotto – Centro
– Agro Avenida – Av. 22 de Outubro
– Papelaria Carimbo Expresso
Vendas em Mogi Guaçu
– Papelaria Abecedarium – Centro
– Livraria Jodema- Shopping
– Banca da Capela
– Banco do Porta – Av. 9 de abril
– Banca do Toninho – Centro