sábado, novembro 23, 2024
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Memórias de um acesso inesquecível

Caros leitores de O POPULAR. Começo nesta edição a relembrar um dos grandes feitos do futebol mogimiriano. O acesso à Série B de 2002. No final deste ano, completaremos 20 anos desta grande conquista do Mogi Mirim Esporte Clube. Eu, particularmente, tenho memórias muito legais daquele campeonato.

Não assisti nenhum jogo in loco, no Estádio Vail Chaves, mesmo tendo frequentado o local, bem garotinho, entre 1997 e 1999, e até ter visto um Mogi Mirim 0 x 1 São Paulo, naquele mesmo 2001.
Fato é que, menor, dependia dos meus pais para sair de Itapira com destino ao campo do Sapão. E os jogos da Série C não eram muito atrativos, ao menos para eles. Mas a Série C de 2001 foi o primeiro campeonato em que acompanhei o Mogi com mais afinco. E torcendo muito.

Ouvi a maioria das partidas, sempre transmitidas pela equipe esportiva da Rádio Nova Onda. Aliás, depois, me torneio colega de profissão destes e alguns se tornaram meus amigos. Eu já amava o AM, mas a sintonia em FM facilitava demais, já que meu radinho de pilha não tinha o alcance de um Motoradio, por exemplo.

Recordo de me isolar em um cômodo antigo, que era meio que um depósito de bugigangas e passar a tarde ouvindo os jogos do Mogi. Inclusive, muitas vezes, abrindo mão de jogar bola na quadra que hoje chamamos de “Arena Good Jesus”, pertinho de casa, na Vila Bazani. Enfim, de Itapira, eu dei meu jeito e acompanhei aquela saga. A Série C não era padronizada, como hoje em dia, com 20 clubes em duas chaves, brigando por quatro vagas.

Eram 65 times brigando por duas vagas. Dos 10 grupos, o Mogi integrava a chave I, ao lado de União Bandeirante-PR, Friburguense-RJ, Ituano-SP, Rio Branco-SP e Volta Redonda-RJ. O time treinado por Adilson Baptista, então em começo de carreira, acumulou vítimas, em uma trajetória que contarei com mais detalhes nas próximas edições da coluna.
Até lá!

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