O plano de municipalização da merenda escolar será feito por etapas e terá início pelos Centros de Educação Municipal de Primeira Infância (Cempis), que atendem crianças de zero a três anos, já no dia 19 de janeiro, segundo revelaram na quarta-feira a secretária de Educação, Márcia Róttoli, e o prefeito Gustavo Stupp. A medida de realizar o projeto desta forma foi tomada para aproveitar os recursos que o município já dispõe.
“Não conseguiremos fazer o concurso para contratar as merendeiras a tempo, antes de começar as aulas já em janeiro, então vamos começar pelas 13 Cempis. Optamos pelas creches para começar já que lá o cardápio é mais caro e o atendimento também”, explicou Márcia. É previsto que o período de inscrições para o concurso seja ainda neste mês ou em dezembro, e as provas em janeiro.
O contrato com a atual empresa foi renovado até 17 de janeiro e o departamento jurídico da Prefeitura estuda se é possível renová-lo mais uma vez, com um valor menor, já que as Cempis contarão com os alimentos municipalizados, ou então fazer uma nova licitação. Nesta primeira fase, serão 36 merendeiras do município trabalhando e servindo 10 mil refeições por dia para 1,7 mil crianças.
Stupp considera esta primeira fase de extrema importância e diz que nada pode dar errado. “Acredito na eficiência da iniciativa privada, mas o melhor é municipalizar. É mais prudente, porque é perigoso ficar refém do mercado. É um grande desafio”, considerou.
Neste ou no próximo sábado, a Prefeitura deve publicar em seu jornal oficial o edital para a abertura de licitação para a compra de alimentos. A segunda etapa consiste em municipalizar a alimentação das 20 Escolas Municipais de Ensino Básico (Emebs) e nas nove escolas estaduais, até agosto.