Crimes compõem a extensa ficha criminal composta por 80 páginas de uma mulher da cidade de São João da Boa Vista, que resolveu agir “pelas bandas de Mogi.
As ações de Jiusmara Alexandra Lopes, de 45 anos, tiveram um basta na quarta-feira, 14, quando a Polícia Civil agiu e a prendeu na porta de um estabelecimento comercial, na região central de Mogi Mirim, quando ela deixava o local carregando uma sacola com peças de contrafilés furtados.
A ação que culminou na prisão teve início na terça-feira. 13, quando ela estava em um supermercado da região central, furtando 10 peças de contrafilé. Câmeras de monitoramento do estabelecimento flagraram toda a ação, inclusive o veículo que a mulher estaria utilizando, um Fiat Uno com placas de Muzambinho (MG).
Os policiais Hélio e Tibúrcio foram acionados pelos representantes do estabelecimento e tiveram acesso às imagens. A partir da placa do veículo, começaram as investigações. Por volta das 8h18 da quarta-feira, o sistema de inteligência da polícia detectou que o veículo entrou novamente em Mogi Mirim. Pouco tempo depois, os representantes do supermercado acionaram os policiais, informando que a suspeita estaria no interior da loja praticando nova ação criminosa.
Posicionados no hall de acesso do estabelecimento, Tibúrcio e Hélio abordaram Jiusmara, quando a mesma saía do mercado, levando consigo uma sacola e no interior desta, mais quatro peças de contrafilé.
A mulher, que utiliza tornozeleira eletrônica, acabou tendo que confessar a ação, dizendo que as peças de carne roubadas no dia anterior, ela teria vendido nas ruas, pela metade do preço e que faria o mesmo após o novo furto.
Levada para exame de corpo de delito e posteriormente à Central de Polícia Judiciária, foi verificado que contra a mesma pesava um novo mandado de prisão pela Justiça de São Paulo, com a condenação de dois anos e oito meses pelo crime de furto. De acordo com as informações dos policiais, o DVC (Divisão de Vigilância e Captura) da autora possui mais de 80 folhas pelos crimes cometidos, sendo que a mesma já cumpriu penas em Franco da Rocha e no Paraná, de onde teria saído em março de 2020, usando a tornozeleira eletrônica.