Caros leitores, fui votar logo cedo no meu candidato a prefeito que escolhi depois de muita análise. Levei em consideração sua experiência administrativa, seu relacionamento com a Câmara de Vereadores e com deputados estaduais e federais, que um elo importante para trazer recursos à nossa cidade. Também levei em consideração sua vida particular, seus negócios. E, claro, se suas promessas no calor da campanha eleitoral são factíveis.
De cara, excluí metade dos nomes disponíveis. Ou porque não tem história política – e não me refiro aqui somente à área político-partidária; ou porque provou ser um desastre em campo, se é que me entendem; ou porque se apoia na muleta de um presidente da República retrógrado; ou porque pensa que pode comprar tudo e todos com o teu dinheiro; ou porque só quer ser prefeito para alimentar o seu ego. É o caso do candidato aposentado. Sabe que não tem chance, mas está lá.
Ah… Também levei em consideração se o meu candidato teria condições físicas, vigor e saúde, além de mentais de chegar ao fim do mandato. Menos um na lista.
E caminhando até a minha seção eleitoral, me deparo com algo abominável que são os santinhos do meu candidato emporcalhando as ruas da minha linda cidade. E em porco sujismundo eu não voto. Por princípio. Assim como não voto em quem fabrica fake news ou faz campanha para destruir a imagem do oponente, o que mostra ser ele um inábil.
Bem, ainda há duas opções que nunca estiveram entre as minhas prioridades. Minha convicção forense não me deixa alternativa a não ser anular voto. Prefiro assim, a votar no menos pior. Sei que um será eleito. Torcerei para que faça o melhor governo de todos os tempos, bem como o cobrarei resultados, como recolhedor de impostos em dia que sou.
E na Câmara Municipal, dos atuais 17, nove não voltam.
Por hoje, só sexta que vem.