O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta quarta-feira (7) durante pronunciamento no Palácio do Planalto, que “acabou” com a operação Lava Jato porque, no governo atual, não há corrupção a ser investigada. Bolsonaro deu a declaração em cerimônia sobre medidas para a aviação civil, no Palácio do Planalto, enquanto elogiava a própria gestão – na qual, segundo ele, as pessoas são confiáveis e não há interessados em “criar dificuldade para vender facilidade”. “Eu desconheço um lobby para criar dificuldade para vender facilidade. Não existe. É um orgulho, é uma satisfação que eu tenho, dizer a essa imprensa maravilhosa que eu não quero acabar com a Lava Jato. Eu acabei com a Lava Jato, porque não tem mais corrupção no governo”, afirmou.
Bolsonaro faz doação
irregular ao filho
O presidente Jair Bolsonaro fez uma doação no valor R$ 10 mil em espécie à campanha do filho Carlos Bolsonaro (Republicanos) para a Câmara de Vereadores do Rio de Janeiro. O depósito consta na declaração de receitas feita pela campanha do próprio vereador, segundo dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), e contraria uma resolução da Corte Eleitoral que limita repasses em espécie de pessoas físicas para candidaturas. O TSE, no entanto, proíbe doações em espécie superiores a R$ 1.606,10, como no caso do repasse feito pelo presidente.
Negras têm baixa
participação política
As mulheres negras representam 27,8% da população brasileira, entretanto têm baixa representatividade na política. Em ano de eleições municipais, dados divulgados pelo Movimento Mulheres Negras mostram que, em 2016, o número de eleitas, tanto para vereadoras quanto para prefeitas não chegou a 5%. Tanto em número de candidatas quanto de eleitas, elas ficaram atrás de homens brancos, homens negros e de mulheres brancas nos dois cargos. Para as eleições de 2020 houve um pequeno aumento no número de candidatas negras tanto para vereadoras quanto para prefeitas. Nas eleições de 2016, 4,1% dos candidatos às prefeituras eram mulheres negras (691).
Kassio Nunes indicado
para o Supremo
A sabatina na Comissão de Constituição e Justiça do Senado do juiz federal Kassio Nunes Marques, indicado pelo presidente Jair Bolsonaro para a vaga de ministro do Supremo Tribunal Federal, no lugar do ministro Celso de Mello, está marcada para o próximo dia 21 de outubro. A data está dentro da semana de esforço concentrado – 19 a 23/10 – que os senadores farão em outubro. O calendário para o mês que antecede as eleições municipais, com primeiro turno marcado para 15 de novembro, foi definido durante a reunião de líderes do Senado nesta terça-feira (6).