As residências populares que serão construídas no município ainda não têm prazo para serem erguidas. Isso porque o investimento é proveniente da iniciativa privada, que tem que cumprir diversas exigências e processos burocráticos.
“Já foram liberadas as 300 unidades na Expedito Quartieri, mas falta a assinatura do Estado, pelo programa Casa Paulista”, disse o secretário de Obras, Planejamento e Serviços, Wilson Rogério da Silva, se referindo ao programa que dá aporte financeiro de R$ 10 mil para a construção dos imóveis.
Rogério disse ainda que mais 576 unidades habitacionais foram liberadas nesta semana em Brasília, pela Secretaria Nacional de Habitação, que também dependem da aprovação do Governo Estadual. “Acreditamos que não haverá problemas porque esse apoio foi uma promessa do secretário Silvio Torres”, acrescentou.
Todos os empreendimentos estão na dependência de aprovações e pendências com relação a documentação em cartórios. Na última semana, um decreto foi publicado no órgão oficial da Prefeitura, declarando áreas no Jardim Floresta, de interesse social. Isso é necessário para as unidades serem incluídas no programa Minha Casa Minha Vida, do governo federal.
A fase de triagem já terminou e dos 10.170 atendimentos realizados em dezembro, sobraram 6.300 pessoas, que foram incluídas no cadastro habitacional do município. Após mudanças nos procedimentos adotados pela Caixa Econômica Federal, ainda não se sabe se as casas serão entregues após sorteio ou por pontuação familiar.
A expectativa é que sejam construídos aproximadamente 900 apartamentos no Floresta pela construtora Rivenda, proprietária da área. Outras 576 residências serão edificadas no condomínio Azaléia, ao lado do Parque das Laranjeiras e mais 300 casas previstas para área na Avenida Expedito Quartieri, na Vila Dias, que receberá o nome Terras de Mogi.