A segurança do estádio Vail Chaves, do Mogi Mirim Esporte Clube, é questionada pelo Ministério Público. Inquérito civil instaurado pela promotora de Justiça, Paula Magalhaes da Silva Rennó, pede a comprovação de regularização de inúmeros pontos na estrutura do estádio, que atualmente tem capacidade para 19 mil pessoas e recebe as partidas tanto da equipe profissional, que disputa a Série C do Campeonato Brasileiro como do Sub-20, pelo Campeonato Paulista da categoria.
No inquérito, a promotora pede a impermeabilização das arquibancadas, no caso, o reforço na estrutura, a construção de canalização para captação de água nos setores S21 ao S25, no espaço compreendido como tobogã, aplicação da calda de cimento nas armaduras expostas, aplicação de argamassa de revestimento nos pontos danificados, adequação do guarda-copo para 1,20 metro de altura e do corrimão para até 0,92 metro na escada de acesso às cabines de imprensa.
Tudo certo
Por meio de sua assessoria de imprensa, o Mogi Mirim informou que todos os documentos e laudos exigidos para aprovação e consequente liberação do estádio para a realização de partidas oficiais pelo Corpo de Bombeiros e Polícia Militar foram protocolados. O clube informou ainda que um laudo de um engenheiro civil contratado pelo clube também atesta que a estrutura do estádio está correta.
Restrições
No site da Federação Paulista de Futebol (FPF) o Vail Chaves, que ainda leva o nome de Romildo Vitor Gomes Ferreira, antiga nomenclatura em alusão ao pai do ex-presidente e jogador Rivaldo Vitor Borba Ferreira, que saiu do clube, aparece como liberado e aprovado na prevenção e combate a incêndio, porém aprovado, mas com restrições em itens como condições sanitárias e de higiene, segurança e vistoria de engenharia.
O estádio volta a receber uma partida na segunda-feira, quando o Sapo recebe o Guarani pela Série C do Brasileiro.