segunda-feira, setembro 16, 2024
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Ministério Público apura a ineficiência dos serviços de segurança da cidade

O Ministério Público instaurou, no dia 11 de julho, um inquérito civil para apurar os danos relativos à ineficiência dos serviços públicos na área de segurança pública em Mogi Mirim e reunir elementos para uma eventual ação civil pública.
Quem assina o documento é a promotora Paula Magalhães da Silva Rennó, que afirma ter conhecimento de inúmeros crimes e do arquivamento da grande maioria dos inquéritos policiais por falta da elucidação de seus autores, o que, segundo ela, denota a ineficiência do serviço público de segurança.
“Dados obtidos pelos sistemas disponíveis ao Ministério Público comprovam que apenas no 1° quadrimestre do ano de 2019, ocorreram 141 crimes de roubo e 65 crimes envolvendo drogas no município de Mogi Mirim, dados estes que reforçam a conclusão de que o serviço de segurança pública não está funcionando de forma eficiente”, cita a promotora em sua portaria.
Foram oficiadas a Prefeitura de Mogi Mirim, a Câmara Municipal, a Delegacia de Polícia Civil, o Batalhão da Polícia Militar, a Guarda Civil Municipal e a Secretaria Estadual de Segurança Pública, que deverão responder, em um prazo de dez dias úteis, às indagações do Ministério Público sobre as medidas que os órgãos têm adotado para a diminuição da criminalidade, sobre parcerias, dentre outras questões.
Da Delegacia de Polícia, a promotoria pede dados de 2018 e 2019 sobre boletins de ocorrência e inquéritos policiais, com os tipos de crimes separados, percentual de casos resolvidos, além de solicitar informações como quais são as principais dificuldades no trabalho, dentre outras.
A Associação Comercial e Industrial de Mogi Mirim (Acimm) também recebeu o ofício da Promotoria, mas, neste caso, a promotora apenas solicitou que a instituição inclua o assunto nas reuniões da instituição, para que sejam pontuados os problemas que são enfrentados pelos comerciantes e buscar sugestões para a diminuição do problema. O MP questiona se a instituição estaria disponível a efetuar doações de alimentos e brinquedos em áreas carentes, para a “formação de laços de confiança e a consequente melhoria dos serviços de segurança pública”.

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