O Ministério Público Federal (MPF) identificou indícios de crime na compra feita pelo Ministério da Saúde de 20 milhões de doses da vacina indiana Covaxin e pediu que o caso seja investigado na esfera criminal. Até então o caso vinha sendo apurado dentro de um inquérito que tramitava na esfera cível. O contrato para a compra da Covaxin totalizou R$ 1,6 bilhão. Este foi firmado entre o Ministério da Saúde a empresa Precisa, que representa o laboratório indiano Bharat Biotech. Segundo dados consolidados pelo tribunal, a dose da Covaxin negociada pelo governo é a mais cara entre todas as que foram contratadas pelo Ministério da Saúde. Enquanto a dose da AstraZeneca custa, em média, R$ 19,87, o governo aceitou pagar R$ 80,7 por dose da Covaxin.
Plano Safra anuncia
R$ 251 bilhões
O governo federal lançou esta semana o Plano Safra 2021-2022, que contará com R$ 251,2 bilhões em crédito para apoiar a produção agropecuária nacional. O volume representa R$ 14,9 bilhões a mais em relação ao plano anterior (R$ 236,3 bilhões), um aumento de 6%. Os financiamentos podem ser contratados de julho deste ano até o final de junho de 2022. “Novamente, nós priorizamos a agricultura familiar e os investimentos, em especial na agricultura de baixo carbono, que aumentou em mais de 100% neste plano. Então, este é um plano que já vem muito pincelado de verde”, afirmou a ministra da Agricultura, Tereza Cristina, durante o anúncio. Do total de crédito disponibilizado, cerca de R$ 39,3 bilhões serão exclusivos para o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf).
Privatização
da Eletrobras
A Câmara dos Deputados aprovou esta semana o texto-base da medida provisória que viabiliza a privatização da Eletrobras. A proposta prevê, entre outras medidas, a emissão de novas ações da Eletrobras, a serem vendidas no mercado sem a participação da empresa, resultando na perda do controle acionário de voto mantido atualmente pela União. A matéria segue para sanção presidencial. A proposta permite que a empresa venda ações na bolsa de valores para diminuir a participação acionária da União, que também não poderá comandar o conselho da empresa, mas terá poder de veto sobre as decisões (golden share). A matéria prevê a contratação de energia de reserva de termelétricas movidas a gás natural em estados do Nordeste, Norte e Centro-Oeste.
Doria descarta
reeleição em SP
O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), afirmou na segunda-feira (21) que não será candidato à reeleição em 2022. Em entrevista à Jovem Pan, o tucano informou que o vice-governador Rodrigo Garcia será o candidato do PSDB para o governo paulista no ano que vem. Doria também se lançou como pré-candidato à Presidência da República pelo partido. As prévias do PSDB ao cargo estão marcadas para 21 de novembro. Desde 1994, só tucanos se elegem para comandar a unidade mais rica e populosa da Federação. Segundo pesquisa PoderData, Doria tem só 3% de intenção de voto para presidente, contra 33% de Bolsonaro e 31% de Lula.
Salles deixa o
Meio Ambiente
O advogado Ricardo Salles pediu demissão do Ministério do Meio Ambiente, nesta quarta-feira (23). A exoneração está publicada no Diário Oficial da União. Depois da reunião com o presidente Jair Bolsonaro, Salles anunciou a demissão no Palácio do Planalto. Segundo Salles, durante os dois anos e meio que ele ficou à frente do Ministério, seguiu a orientação de manter equilíbrio entre desenvolvimento econômico e cuidado com o meio ambiente. A nomeação de Joaquim Álvaro Pereira Leite, novo ministro do Meio Ambiente, já está publicada no Dário Oficial. Ele ocupava o cargo de chefe da Secretaria da Amazônia e Serviços Ambientais.