O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, disse nesta quarta-feira (2) que o ministério busca uma vacina segura, eficiente e de excelência contra o novo coronavírus. Ele também reafirmou que, no que depender do governo, a população não será obrigada a se imunizar contra o vírus que causa a Covid-19. Em 2021, Pazuello disse aos parlamentares que haverá um cenário “mais interessante”, com vacinas previstas no mundo inteiro: “Estamos trabalhando para que o Brasil conte com as melhores vacinas disponíveis e possa imunizar, e bem, a nossa população”. Sobre o registro desses imunizantes para a Covid-19, o ministro da Saúde disse que os técnicos da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) estão voltados e prontos para tratar o assunto de forma célere e direta.
Mais emprego
que em 2019?!
O presidente Jair Bolsonaro disse que as projeções indicam que o país pode terminar o ano de 2020 com mais empregos do que em 2019. Ele comemorou o resultado positivo na criação de empregos formais, segundo balanço do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado pelo Ministério da Economia, que apontou um saldo positivo de 394,9 mil empregos em outubro. “Desde julho, agosto e setembro, tivemos superávit, saldo positivo, no Caged. Agora, levando-se em conta outubro, o Caged nos deu um superávit de 400 mil novos empregos com carteira assinada. Se nós acreditarmos em projeções, vamos terminar o ano, no mês de dezembro, com mais gente empregada do que dezembro do ano passado”, disse Bolsonaro. Atualmente, a estimativa da população desocupada é de cerca de 13,5 milhões.
Coronelismo
parlamentar
Diversos partidos assinaram uma carta conjunta nesta terça-feira (1º) se manifestando contra a reeleição de Rodrigo Maia (DEM-RJ) e Davi Alcolumbre (DEM-AP) para a presidência da Câmara dos Deputados e do Senado, respectivamente, dentro da mesma legislatura. O manifesto foi enviado ao Supremo Tribunal Federal (STF), que deve avaliar o tema nesta sexta-feira, 4, com base em uma ação movida pelo PTB. A carta é assinada por PL, PP, PSC, PSD, Avante, Patriota, Solidariedade, PSB, Rede e Cidadania. No documento, as siglas citam “profunda preocupação” quanto ao julgamento da Ação Direta de Inconstitucionalidade — ADI nº 6524. “O sistema democrático e representativo brasileiro não comporta a ditadura ou o coronelismo parlamentar”, diz a carta.
Balanço das
eleições 2020
As eleições municipais fizera a roleta parar no centro-direita. O PSDB governará para 16% da população brasileira e o MDB, para 12%. Em seguida, aparecem DEM (governará para 11,5% dos brasileiros) e PSD (10,3%), PP (7,7%), PDT (5,1%), PL (4,2%), PSB (3,8%), Republicanos (3,5%), Podemos (2,8%), PT (2,6%) e Cidadania (2%), lista que totaliza pouco mais de 80% da população nacional. Primeira transição do centro-esquerda: o PT perde a hegemonia neste campo político-ideológico. Agora, está mais plural. PSOL, PSB e PDT se fortaleceram. PT e PCdoB diminuíram de tamanho. O MDB governará 782 municípios, seguido de PP (683) e PSD (654). Em termos de população, o PSDB governará para 34 milhões de habitantes, seguido do MDB (26,8 milhões) e DEM (24,7 milhões). O PT, com 181 prefeituras, governará para 6 milhões de pessoas.