A atleta Mirlene Picin promove ações que vão além do esporte. Depois do projeto de reflorestamento Pódium Verde, que reverte no plantio de árvore cada medalha conquistada nos mais diversos campeonatos que disputa, agora ela abraça a causa da adoção animal. Ela será uma das atrações do novo CãoLendário que a Syrius Medical Group lança neste final de semana para o ano de 2023.
O CãoLendário é uma tradição dentro da Syrius Medical Group, empresa que funciona no Hospital 22 de Outubro, em Mogi Mirim, na prestação de serviços de diagnóstico por imagem e exames laboratoriais.
Nos últimos anos, as páginas dos 12 meses do ano da iniciativa eram estampadas por pets. Para 2023, o CãoLendário trará histórias de adoção e imagens dos adotados e seus respectivos donos, dentro da temática dos personagens do universo de Maurício de Sousa. Bidu, claro, é uma das estrelas do calendário.
O lançamento do CãoLendário de 2023 acontece neste sábado, 17, dentro da feira da José Bonifácio, que acontecerá ao longo do dia, na Praça da Bandeira, em Mogi Mirim, sede da Syrius e cidade natal de Mirlene. Das 15 mil unidades produzidas, 5 mil estarão à disposição na ação que visa reverter o calendário em ração animal para ONG’s (Organizações Não Governamentais) que trabalham com essa causa. Com R$ 5,00, é possível adquirir um exemplar do calendário e, ao mesmo tempo, reverter um quilo de ração para ONGs que já estão filiadas ao projeto.
Mirlene estará em uma das páginas de abertura do CãoLendário, contando sua história com Chinelo e Azeitona. “Sou apaixonada por pets, mas meu estilo de vida ainda não me permite adotar um. Praticamente sem endereço fixo durante a maior parte do ano, viajando para treinar e competir, mas curto os agregados da família Sousa Picin”, contou.
Rafael Picin, seu sobrinho, e Mauro Sousa tem dois filhotes: Chinelo e Azeitona. Chinelo veio primeiro, da maneira convencional por escolha de Rafael. Azeitona, o caçula, o mais puro vira-lata, chegou alguns anos depois em forma de adoção consciente, quando Mauro soube da sua história de abandono na periferia de São Paulo (SP).
“A primeira dona simplesmente o deixou na rua quando não o quis mais. Azeitona foi recolhido por uma ONG e, por obra do destino, cruzou nossos caminhos. Os dois, além de botarem fogo na casa, aqueceram os corações de todos nós”, destacou. Para Mirlene, o calendário chama a atenção para a causa da adoção de animais.
“E vamos além, tentando mostrar as mais diversas histórias, sempre enfatizando que este ato deve ser consciente. Trazer para a vida da pessoa e ambiente familiar um animal que já passou por sofrimento e abandono é uma responsabilidade que exige lucidez da parte do adotante. Também movimentaremos bastante a questão do apoio e doações para as ONGs parceiras do projeto que exercem um papel fundamental nessa causa animal, que é uma questão pública nos dias de hoje”, concluiu.
