Na década de 1950, Mogi Mirim era uma cidade pacata, sem muitas atrações. A televisão estava engatinhando e nos primitivos aparelhos captavam-se mais chuviscos que imagens. O rádio local, obra do genial Pintaca, estava em seus primórdios e lutando com dificuldades técnicas e financeiras, feito na autêntica raça, procurando conquistar os ouvintes com arrojadas iniciativas e muita improvisação. Não existiam shoppings, supermercados, novidades eletrônicas.
Nossa juventude tinha seus maiores momentos de lazer nas salas de projeção dos cinemas Rex e São José, nos bailes dos clubes Recreativo e Grêmio Mogimiriano, no “footing”, que era o Big Brother da época. Além do companheirismo dos amigos e amigas, era algo maravilhoso e envolvente nos anos dourados, além do futebol.
Principalmente após as últimas aulas noturnas do ginásio São José e da Escola Técnica de Comércio, grupos de amigos e colegas reuniam-se na Praça Rui Barbosa em diversos pontos, mas, preferencialmente, no círculo das velhas palmeiras imperiais. Momento de colocar os assuntos em dia, de contar ou recontar surradas piadas, causos do Frederico e do Gastão Paranhos, dos namoros iniciados e das novidades automobilísticas e cinematográficas.
Praticamente todas as noites, a turminha da qual eu fazia parte se reunia nas noites tranquilas e seguras da Mogi Mirim dos anos 1950 entre eles Carlos D’Ávila, Zinho Antunes, Gonzaga e Carlinhos Adorno, Tonico, Izidoro, João Guardia, Téco Barbosa, Manoel Fagundes, Lambão, Pedro Guerreiro, João Bicicleta, Sebastião Dias e outros. Costumeiros companheiros e que só debandavam da turminha quando tinham sérios compromissos ou quando “pegavam o bonde” com uma nova namorada.
Normalmente, ao se aproximar os ponteiros do relógio da meia-noite a reunião transferia-se para o Bar do Coan, situado no início da Rua 15 de Novembro e onde hoje existe o estacionamento do Bradesco. O proprietário, Primo Coan, nunca fechava o estabelecimento antes da chegada da turminha, pois éramos fregueses assíduos.
Entre um bauru e um pastel, entremeados com cervejinha bem gelada, o papo continuava rolando solto. Assunto novo sempre existia: futebol, política e as últimas do Laio e do Durvalino eram contadas e emolduradas por boas risadas.
Túnel do TEMPO
30 de agosto de 1939 – Nessa data faleceu o Dr. Eduardo da Cunha Canto, grande chefe político de Mogi Mirim nos períodos da Monarquia e da República. Foi vereador da Câmara Municipal, deputado estadual em três legislaturas, 1898/1900, 1901/1903 e 1907/1909. Eleito senador estadual em três legislaturas: 1910/1918, 1922/1928 e 1928/1930.
Preceitos Bíblicos
“Ensinaste-me, ó Deus, desde a minha mocidade, e até aqui tenho anunciado as tuas maravilhas. Agora também, quando estou velho e de cabelos brancos, não me desampares, ó Deus, até que tenha anunciado a tua força a esta geração, e o teu poder a todos os vindouros.” (Salmos 71)
Livros – História de Mogi Mirim e Região
Mogi Mirim, nascida da bravura dos paulistas
512 páginas e 42 fotos
A escravidão e o abolicionismo Regional
278 páginas e 56 fotos
Memórias Mogimirianas
260 páginas e 47 fotos
Vendas em Mogi Mirim
– Banca da Praça Rui Barbosa
– Papelaria Silvas Store (Toda)
– Papelaria Gazotto – Centro
– Agro Avenida – Av. 22 de Outubro
– Papelaria Carimbo Expresso
Vendas em Mogi Guaçu
– Papelaria Abecedarium – Centro
– Livraria Jodema- Shopping
– Banca da Capela
– Banco do Porta – Av. 9 de abril
– Banca do Toninho – Centro