Em meio à situação administrativa, com direito a intervenção judicial, o Mogi Mirim Esporte Clube também vive a expectativa pela participação no Campeonato Paulista.
Após três rebaixamentos seguidos com Luiz Henrique de Oliveira na presidência (entre 2016 e 2018), situação inédita nos 68 anos de profissionalismo do clube, o Sapão da Mogiana ficou ausente em 2019 e 2020 e voltou a atuar, na Segunda Divisão (quarto nível estadual) em 2021.
Neste ano, a WKM, empresa que terceirizou o departamento de futebol do clube e tem à frente o empresário Wilson Matos, planeja retornar à disputa. No Pré-conselho Técnico, realizado em 17 de janeiro, porém, o Alvirrubro não enviou representantes.
A espera agora é pela presença no Congresso Técnico, agendado para terça-feira, 15, (ainda sem oficialização se será presencial ou virtual). Nos últimos dias, clube e FPF publicaram imagens de visita do dirigente do MMEC ao presidente da entidade, Reinaldo Carneiro Bastos. Em entrevista ao site da Federação, aliás, o empresário falou sobre os objetivos no estadual.
“A gente está trabalhando com uma gestão de clube-empresa, uma gestão onde nós temos regras, protocolos, orçamentos e a gente vai seguir à risca, não vamos atropelar o processo, vamos ter pé no chão. Lógico que a gente tem o objetivo maior sim, de conquistar o acesso, mas a gente tem a realidade que isso não depende da gente”.
O clube, porém, precisa, além de apaziguar juridicamente a questão de sua representação legal (está sem diretoria executiva desde 1º de janeiro de 2022 – leia mais na Página A7), entre outros itens, regularizar a situação do Estádio Vail Chaves.
No site da FPF, a casa do Sapão consta como interditado, com apenas três dos cinco laudos necessários como aprovado ou aprovado com restrições. O AVCB (Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros) está vencido desde 12 de junho de 2020 e o laudo de segurança venceu em 5 de novembro de 2021.
CRÉDITO DA FOTO: RODRIGO CORSI/FPF