sábado, abril 19, 2025
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Mogi anuncia nomes e Toninho está temeroso com atraso na montagem

O Mogi Mirim anunciou, nesta terça-feira, cinco reforços para o Paulistão 2016: o goleiro Gustavo, ex-Rio Preto, o zagueiro Leandro Amaro, ex-ABC e Palmeiras, o lateral-esquerdo Willian Simões, ex-Sampaio Corrêa, e os volantes Josa, ex-Ituano, e Diego Lorenzi, ex-América-MG. Já havia sido anunciado o zagueiro Adriano Alves, ex-Bahia. Com exceção de Gustavo, que teve o aval da comissão técnica, todos chegaram por indicação do técnico Toninho Cecílio.

Com o início da pré-temporada marcada para o dia 26 e começo do Estadual no fim de janeiro, Toninho se preocupa com o baixo número de reforços contratados. “Estou bastante preocupado, conheço bem o nível do Paulista”, aponta Toninho, reconhecendo que hoje o Mogi é o clube mais atrasado entre os 20 do Paulistão. “Depois que o campeonato começar não falo de diretoria, mas antes eu falo. Começou o campeonato, com o elenco montado, a responsabilidade é toda minha”, afirmou.

Para Toninho, Mogi Mirim é o mais atrasado entre os 20 clubes. (Foto: Diego Ortiz)
Para Toninho, Mogi Mirim é o mais atrasado entre os 20 clubes. (Foto: Diego Ortiz)

Ao acertar com o Mogi, Toninho conta ter sido definido um limite de folha salarial para montagem do elenco. Porém, hoje o limite está muito longe do combinado. “O tempo vai passando e os jogadores acertam com outros clubes. Ainda pode ser alcançado (o limite), mas precisa ter atitude. Não se faz futebol paulista com pouco, é preciso investir. Precisa ter jogador com lastro. Não quero ser saco de pancadas igual na Série B”, dispara.

O presidente Luiz Henrique de Oliveira garante que o clube tem uma vasta lista de jogadores para contratar e quando o elenco estiver completo, o limite será alcançado, totalizando uma folha salarial de cerca de R$ 500 mil.

Toninho elenca três fatores como necessários na contratação: conhecimento, dinheiro e velocidade. Com conhecimento, se consegue reduzir custos e gastar certo. Com velocidade se consegue gastar menos chegando na frente. “Eu entro com conhecimento e velocidade, dinheiro eu não posso dar”, apontou Toninho.

Perguntado se teme a queda à Série A-2, Toninho colocou que com o time que imaginava não pensaria em rebaixamento, mas em chegar à semifinal, lembrando que de quatro Paulistões disputados, chegou à fase final em duas oportunidades.

Divergências

O POPULAR apurou haver divergências entre o que Toninho busca fechar e os nomes pretendidos pelo conselheiro fiscal Felipe Oliveira, filho de Luiz, que tem atuado em contatos.

Questionado por O POPULAR, Toninho afirma que a sugestão de nomes é 80% da comissão técnica, mas garante estar aberto e até ter dado aval a um jogador sugerido pela diretoria, que não conhecia, após ter pesquisado sobre o atleta. Porém, o Mogi não conseguiu fechar com o jogador. Já Luiz afirma que o processo de montagem é discutido, com muito diálogo.

Por outro lado, Toninho conta que o Mogi tinha diversos jogadores em fase adiantada de contratação, mas que houve um revés no momento de concretizar o acordo financeiro pré-combinado.

O problema ocorreu em função da mudança de diretoria com a briga de poder entre Luiz Oliveira e o vice Victor Simões.

Do lado de Victor, trabalhava na contratação o gerente de futebol Luiz Simplício. Do lado de Luiz, Felipe Oliveira.

Renovação

Nove jogadores remanescentes da Série B devem seguir no Paulistão: os goleiros Mauro, que precisa renovar, Daniel e André, o zagueiro Paulão, o volante Henrique Motta, o meia Gustavo e os atacantes Ruster, Keké e Jô.

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