Na luta para fugir da zona de rebaixamento, o Mogi Mirim aposta nos contragolpes contra a Ponte Preta nesta quarta-feira, às 19h30, no Estádio Moisés Lucarelli, em Campinas. A partida é válida pela 11ª rodada do Campeonato Paulista.
O técnico Flávio Araújo se preocupa em fechar bem os lados do campo em função da força da Ponte nestes setores. “A ideia é se fechar, marcar forte e ter força nos contra-ataques”, observou, revelando que, pela ideia de contragolpe, o atacante Keké é uma forte opção.
O treinador estuda ainda utilizar uma formação com três zagueiros, podendo dar uma nova chance a Renato Santos ou Bruno Costa. O Mogi terá o retorno do volante Gabriel Dias, que cumpriu suspensão. O treinador pretende adotar uma postura diferente diante da Ponte até pelo fato de ser um jogo fora de casa.
Lanterna
O Mogi ocupa a lanterna do Grupo D, com oito pontos. Na classificação geral, está em penúltimo lugar, com quatro pontos a menos em relação ao primeiro time fora da zona da degola, o 14º colocado Água Santa. Em relação ao G2, o Mogi tem oito pontos a menos que o vice-líder Red Bull. O Sapo está há cinco jogos sem vencer e não marcou gol nas últimas quatro partidas. A Ponte Preta é a penúltima colocada do Grupo B, com 13 pontos, mas tem apenas dois a menos em relação ao vice-líder Ituano e ao líder Palmeiras. Na classificação geral, ocupa a 11ª colocação.
Segundo o site Chance de Gol, especializado em estatística esportiva, um time precisa de 21 pontos para escapar 100% do rebaixamento. Neste caso, o Mogi precisaria somar 13 dos próximos 15 pontos a serem disputados. Porém, com 18 pontos, há 70% de chances de se salvar. Neste caso, o Sapo precisaria de mais 10 pontos. “Ficou muito difícil, mas a esperança é a última que morre. Através da força de vontade, a gente supera muitas dificuldades”, frisa Flávio Araújo.