sábado, novembro 23, 2024
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Mogi confirma vaga no Paulista Sub20 e tríplice rivalidade retorna

Após nove anos, Mogi Mirim, Mogi Guaçu e Itapira terão seus clubes profissionais em uma mesma chave de um campeonato promovido pela Federação Paulista de Futebol (FPF). Na sexta-feira, 8, a entidade divulgou as chaves do Campeonato Paulista Sub20. Mogi Mirim Esporte Clube, Clube Atlético Guaçuano e Sociedade Esportiva Itapirense estão no Grupo 6 da competição.

Ponte Preta, de Campinas, Brasilis, de Águas de Lindóia e o Red Bull Bragantino, que joga por Jarinu, fecham a chave. A primeira fase, que tem início previstao em 4 de maio, terá as 72 equipes que estavam na reunião e será realizada em 10 datas. Serão 12 grupos, sendo dois com cinco times e mais 10 com seis. Classificam os dois primeiros de cada chave mais os oito melhores por índice técnico. A primeira fase está prevista para terminar em 29 de junho.

A última vez
A última vez em que as três vizinhas viram seus clubes se enfrentarem foi em 2013, quando Sapo, Mandi e Coelho estiveram no Grupo 4 dos paulistas sub15 e sub17. Na ocasião o Mogi foi o único a avançar de fase tanto no sub15 quanto no sub17. Neste ano, após ficar ausente de qualquer torneio da Federação entre 2015 e 2021, o Mandi voltou a disputar o sub15 e sub17, inclusive, estreou no sábado, 9, com goleadas por 5 a 1 e 6 a 0, respectivamente, sobre a Esportiva Itapirense. Porém, nestas categorias, o Sapo está fora.

Desde que a FPF instituiu o formato mais moderno do sub20, esta será a primeira vez que os três clubes estarão juntos na disputa. Lembrando que, devido à pandemia, a Federação “uniu” as duas divisões já que, até 2019, realizou uma Primeira Divisão com os clubes das séries A1, A2 e A3 e uma Segunda Divisão com as equipes que, no profissional, jogavam a chamada “Bezinha”.

Profissional
Por outro lado, não será este ano que Mogi, Guaçuano e Itapirense se encontrarão no profissional, já que apenas a Vermelhinha disputará a Segunda Divisão, prevista para começar no dia 22 de abril. A última vez em que as três cidades disputaram o mesmo campeonato profissional foi em 1981, na Terceira Divisão (equivalente à atual Série A3).

Na ocasião, porém, o representante de Itapira era o Itapira Atlético Clube, que foi apenas o oitavo colocado no Grupo Azul da primeira fase, enquanto o Guaçuano foi o sexto e o Mogi Mirim o campeão do primeiro turno, conquistando a vaga para a final do grupo. No segundo turno, o título foi do Mandi, com o Mogi em terceiro e o IAC em 10º Na grande final, o Guaçuano venceu o Mogi em uma melhor de três partidas e avançou para a fase final, em que foi o terceiro colocado, atrás de Cruzeiro (campeão) e o antigo Grêmio Novorizontino (vice). Em 1982, já com Wilson de Barros na presidência, o Sapo emendou quatro temporadas na Segunda Divisão, até o acesso, em 1985.

Curiosidade
Mogi, Guaçuano e Itapirense nunca disputaram uma mesma competição profissional. Sapo e Vermelhinha até iniciaram a vida profissional juntos, em 1954, repetindo o encontro em 1957. Em 1958, o Mogi fez duelos regionais com o Cerâmica Clube, na primeira presença profissional de um clube de Mogi Guaçu.

Com o Mogi inativo profissionalmente entre 1959 e 1969, o único duelo da Baixa Mogiana no período ocorreu em 1969, com Esportiva e Grêmio Guaçuano na Terceira Divisão (equivalente à Bezinha) e que terminou com a taça indo para a Itapirense, que só voltaria a atuar profissionalmente em 2007.

Em 1970, o Grêmio enfrentou o MMEC, que retornava às competições profissionais (em grande estilo, com título de seu grupo). Os encontros se repetiram em 1971 e 1972. Já em 1973, o primeiro ano em que clubes das três cidades se enfrentaram em uma mesma chave, com Mogi Mirim EC, Grêmio Guaçuano e o debutante Itapira Atlético Clube.

Já o Mandi iniciou a trajetória profissional em 1974, e, tanto neste ano, como em 1975, esteve na mesma chave que IAC e MMEC. Em 1976, com o MMEC ausente, só IAC e CAG atuaram. Em 1977 houve novo registro de clubes das três cidades, com o Sapo representando Mogi, o Mandi por Mogi Guaçu e o extinto Santa Bárbara Futebol Clube como o time profissional de Itapira.

1978 e 1979 foram temporadas atípicas, sendo as únicas em que o Mogi esteve em uma divisão abaixo das equipes vizinhas. Enquanto Guaçuano e Itapira AC jogavam o equivalente à A3, o Sapo estava no quarto degrau, sendo que, inclusive, em 1978, fez o único dérbi citadino da história da Baixa Mogiana em competições profissionais, com duelos com o extinto Clube Atlético Mogiano, que representou Mogi Mirim apenas em 1978, mandando seus jogos no Tucurão.

Em 1980 e em 1981, IAC, MMEC e CAG estiveram na mesma divisão e se enfrentaram, encerrando, ali, uma história de duelos entre as três cidades em um mesmo torneio. Entre 1982 e 1985, apenas duelos entre Mogi e Guaçuano, já na Divisão Intermediária, até o Sapo subiu à elite de 1986, permanecendo, por décadas, acima de seus eternos rivais.

Após o retorno da Esportiva, em 2007, os únicos confrontos profissionais com o Mogi ocorreram pela Copa Paulista de 2009. Já diante do Guaçuano, partidas disputadas na Série A3 de 2012 e 2013, último ano de um duelo profissional entre equipes da Baixa Mogiana até 2021, quando o Sapo, triplamente rebaixado entre 2016 e 2018, encontrou a Esportiva na Bezinha.

CRÉDITO DA FOTO: REDES SOCIAIS/MMEC

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