Depois de duas campanhas de sucesso, com o título do Troféu do Interior e a chegada às semifinais, o Mogi Mirim inicia um novo Campeonato Paulista com mudanças nas fórmulas interna e externa. Internamente, há o desafio da mudança de modelo de gestão do futebol e montagem do elenco.
O Sapo perdeu o aporte financeiro do empresário Hélio Vasone Júnior, deixando a parceria com a Energy Sports, e, ao mesmo tempo, o empresário Dadi Gonçalves deixou de ser o principal responsável por conduzir as negociações, receita bem sucedida nos últimos estaduais. Outra mudança foi a saída do gerente de futebol Luiz Simplício e a chegada do diretor Juliano Torres. O presidente Rivaldo Ferreira assumiu a responsabilidade pelas contratações, colocando à prova sua capacidade de selecionar.
O Paulistão também apresenta uma nova fórmula, diferente dos dois últimos anos em que os times buscavam oito vagas à fase eliminatória com 19 rodadas. Agora, os times estão divididos em quatro grupos de cinco e jogam apenas contra os times das outras chaves, totalizando 15 rodadas, classificando-se os dois primeiros de cada grupo para as quartas de final.
Outra mudança foi a reformulação maior em relação ao estadual anterior.
Em 2013, o Mogi tinha como uma das vantagens o entrosamento da dupla de zaga Tiago Alves e Lucas Fonseca, remanescente de 2012, além das permanências de Val e Roni, que disputaram o Paulista e a Série D do Brasileiro no ano anterior. Desta vez, o único titular do Paulistão 2013 é o volante Magal.
Por outro lado, o time manteve o técnico da Série C, Aílton Silva, mas com reformulação. Os goleiros são os mesmos, Reynaldo e Alex Alves, além do lateral Edson Ratinho. Da Série C, Vitinho, que era reserva, e Serginho devem começar como titulares. Em 2012, já haviam jogado o Paulista anterior o zagueiro Tiago Alves, o lateral João Paulo e os volantes Baraka e Val. “É um desafio, uma reestruturação, por isso não podemos fazer comparações, temos que dar um padrão”, destaca Aílton.
Outra mudança foi a aposta em jogadores de maior rodagem e expressão, como Fernando Baiano, de 34 anos, e Álvaro, de 36, diferente dos últimos anos, sendo o meia Roger Balada o mais conhecido a ser apresentado em 2013, então com 26 anos.
