terça-feira, abril 22, 2025
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Mogi e seus 248 anos

No dia 22 de outubro, Mogi Mirim completou 248 anos. Muitos se perguntaram, ao longo da última semana, se existiam motivos para comemoração. Por uma análise lógica e racional, realmente a cidade não vive um dos seus melhores momentos. Olhando por esse aspecto, não há que se festejar.

Os últimos quatro anos, especialmente, foram de grandes decepções para boa parte dos mogimirianos. O nome de Gustavo Stupp (PDT), que surgiu como uma promessa de renovação política, na verdade, deu aulas práticas de como arruinar uma cidade.

É possível elencar os inúmeros fatores que desmotivam qualquer ato de celebração. O Poder Público, por exemplo, hoje se encontra mergulhado em uma grave crise financeira. O Mogi Mirim Esporte Clube também entra na lista dos pontos negativos. Até então, só vem desapontando, em campo e ainda mais na sua parte gestora.

Isso sem contar os problemas gerais do município, como os buracos em ruas e avenidas, serviço precário de limpeza urbana e a pouca, se não nenhuma, manutenção dos espaços públicos. Essas são complicações que todos os municípios brasileiros enfrentam, sem dúvida. Mas, em Mogi a realidade se tornou muito pior depois de um tsunami de incompetência.

É bem verdade que a classe política anda desacreditada. Contudo, nem tudo são espinhos. Com certeza, a Cidade Simpatia, como é chamada carinhosamente, nesses mais de 200 anos, já enfrentou situações de dificuldade. Se há que se comemorar algo, então que seja pelas cidadãos que fazem a diferença.

Os esportistas que levam o nome do município em competições por cidades, estados e até outros países. Os artistas mogimirianos, que tanto se engajam no resgate da cultura e se desdobram para levar peças, exposições, música e dança ao espaço do Centro Cultural. Que se celebre também pelas pessoas que revitalizam, por conta própria, as praças perto de casa, ou por aquelas que não jogam lixo nas ruas ou na porta do vizinho.

Nessa data, que o parabéns se estenda ainda às entidades e grupos religiosos, que buscam acolher os mais necessitados, dando exemplo de cidadania. Que não sejam esquecidos os alunos que valorizam a escola pública, buscando nesse ambiente toda a satisfação de aprender e ser alguém.

Os jovens que participam da Banda Lyra, dando show de alegria em apresentações, e os que se emprenham nos projetos da Instituição de Incentivo à Criança e ao Adolescente (ICA). Enfim, celebrar os verdadeiros mogimirianos, aqueles de coração, que só agem pelo bem da terra onde vivem.

A cidade é feita de gente e enquanto houver pessoas honradas e comprometidas, a esperança não está morta. Que os próximos anos ofereçam motivos de sobra para se comemorar. Esse são os votos da equipe de O POPULAR.

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