Único clube com 100% de aproveitamento na São Paulo Cup, dono do ataque mais positivo e da defesa menos vazada da competição, o Jaboticabal é o adversário do Mogi Mirim neste domingo, às 10h, no Estádio Vail Chaves, pela sétima rodada. Os ingressos custam R$ 5, mais um quilo de alimento não perecível facultativo.
O Jaboticabal lidera, com 18 pontos, tem 17 gols marcados e dois sofridos. O Sapo é o vice-líder, com 11 pontos, oito gols marcados e quatro sofridos. Em caso de vitória, o Mogi diminui a diferença em relação ao líder para quatro pontos.
Os dois times já se enfrentaram na segunda rodada, quando o Jaboticabal venceu em casa por 2 a 0, em duelo marcado por polêmicas. O Mogi reclamou do tamanho do campo e do vestiário do Jaboticabal, que respondeu criticando a logística do Sapo. Questionado se ficou um sentimento de rivalidade entre os times, o técnico Maizena afasta a ideia de rivais. “Mas que tem um gosto especial, vai ter, não resta dúvida. Mas vamos jogar com alegria, como a gente vem jogando, sem querer levar para um outro lado”, explicou.
Por outro lado, Maizena admite ver o jogo como uma espécie de teste. “Serve e muitos, eles estão invictos, ganharam todos os jogos”, considerou, lembrando, por outro lado, que o Mogi teve dificuldades no jogo do primeiro turno pelas pequenas dimensões do campo.
O treinador deve manter a base da equipe da vitória contra o Sumaré, mas com possibilidades de modificações no ataque em função de problemas com os atacantes Charles, liberado para questões particulares, e Lucas, dúvida por dores na cintura. Há possibilidade de estreia do centroavante Victor Dias, de 29 anos. Desde 2016, o atleta não atua profissionalmente, mas é visto como esperança de gols pela experiência. Vice-campeão sergipano pelo Estanciano em 2015, o atleta tem passagem pelo futebol árabe. Victor revela ter um estilo semelhante ao de Adriano Imperador, de força física, presença de área e chute potente.
Outros nomes cotados para atuar no ataque, no domingo, são Dudu, Gabriel Gandolfi e Samuel. Há ainda a possibilidade de aproveitamento do atacante Fumaça, que retornou depois de um período em avaliação na categoria sub-17 do Corinthians e uma passagem pela base do Atlético-MG, sem ter havido sucesso em acordos com os dois clubes.
Havia a ideia anterior de o jogo marcar a estreia do centroavante aposentado Aloísio Chulapa, ex-São Paulo, que faria um mínimo de dois jogos pelo Sapo, mas as negociações, depois de se encaminharem para um acerto, acabaram tendo um revés, sem um desfecho positivo, e o clube desistiu de contratá-lo.
Preparador
Nesta semana, o Mogi passou a contar com o preparador de goleiros Rafael Duque, de 21 anos, que tem experiência em trabalhos de base. O clube estava sem um especialista desde a saída de Marcelo Cruz.
Duque tem passagem como preparador em escolinhas de futebol do União Possense e Ponte Preta, além de liderar um projeto social Construindo Muralhas, de treinamento de goleiros, em Santo Antônio de Posse, sua cidade de origem. Duque participou de um circuito de preparação de goleiros no Palmeiras.
