sábado, novembro 23, 2024
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Mogi Mirim ao Deus dará

Hoje em dia é difícil encontrar um mogimiriano satisfeito com os caminhos tomados pela cidade nos últimos anos. O atual momento revela um cenário pra lá de desanimador, com queixas por todos os lados e em todas as áreas. Os moradores mais saudosos e de longa vivência afirmam que poucas vezes ou quase nunca viram situação tão caótica seja na forma de administrar, governar e lidar com o munícipe. Pode parecer exagero para alguns, mas a verdade é que a Cidade Simpatia realmente vive um momento problemático e conturbado.

Se o fim da gestão de oito anos de Carlos Nelson Bueno já era marcado por reclamações no final de 2012 e o início da era Stupp, em 2013, veio acompanhado por um sopro de novos tempos, com a esperança por uma renovação na maneira de conduzir o município, a expectativa não se confirmou. Mogi hoje é um local frio e que parece ter parado no tempo.
Há problemas em todas as áreas. Na Saúde, embora a Prefeitura tente passar uma imagem positiva, os sinais de melhora são vistos mais internamente do que externamente. Faltam profissionais, remédios, e uma estrutura adequada capaz de atender com qualidade toda a população.

Na Segurança, o medo prevalece. Não só a região central como os bairros estão desprotegidos, à mercê da bandidagem, com roubos e assaltos à luz do dia e à noite. Caminhar por ruas mais movimentadas ou áreas menos povoadas é tarefa ingrata, tamanho receio e falta de policiamento.

Patrimônios e áreas públicas estão abandonados, há sujeira por diversos pontos, luzes estão queimadas por todos os cantos e a estrutura de inúmeras escolas apresentam falhas e carecem de manutenção. O comércio está parado com movimento aquém do ideal. Não existe incentivo para a vinda de indústrias. O desemprego atinge níveis elevados e assola a vida do cidadão. Não há desenvolvimento. Investimentos estaduais ou federais são nulos. A impressão é que a cidade caminha a passos de tartaruga.

O próximo prefeito talvez tenha um dos maiores desafios como gestor na história de Mogi. A cidade está largada e será necessária uma força-tarefa para recolocá-la nos trilhos. O momento é delicado e requer poucas palavras e muito trabalho. A dimensão do problema precisa ser assimilada e as ações tomadas na mesma rapidez em que propostas de melhorias são sugeridas. Mogi Mirim não tem mais tempo a perder.

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