domingo, abril 20, 2025
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Mogi Mirim conta com Soro Antiescorpiônico, disponível na UPA da zona Leste

A Secretaria de Saúde esclarece que a Unidade de Pronto Atendimento (UPA), da zona Leste, possui em seu estoque de insumos e medicamentos, desde o início de 2018, o Soro Antiescorpiônico, voltado para o tratamento contra picadas de escorpiões, e receitado seguindo a prescrição médica.

O Soro Antiofídico, utilizado para o acolhimento de vítimas de picadas de animais peçonhentos, como cobras, pode ser encontrado em Mogi Guaçu.

Em uma reunião de colegiado do Departamento Regional de Saúde (DRS) de São João da Boa Vista, para debate do desabastecimento do soro no Estado de São Paulo, ficou decidido que apenas um município entre as cidades que compõem a Baixa Mogiana (Mogi Mirim, Mogi Guaçu, Estiva Gerbi e Itapira) ficaria responsável pelo armazenamento e aplicação do soro.

No caso, Mogi Guaçu foi a escolhida, levando em conta a notificação de acidentes envolvendo animais peçonhentos, a maior entre todos os municípios.

Acesso e atendimento

A Vigilância em Saúde reforça que Mogi Mirim não está desamparado em relação ao soro antiofídico. Pelo contrário. Caso um mogimiriano seja picado por algum animal peçonhento, encontra a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) a porta de entrada para o início do tratamento. Logo depois, o paciente é transferido para a Santa Casa, muito em conta do hospital ter em sua estrutura as Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) Adulta e Infantil.

Ao mesmo tempo, o município providencia a busca pelo soro em Mogi Guaçu. Neste período, o paciente é monitorado, recebe acompanhamento clínico e o medicamento necessário para controle do caso. Somente a prescrição médica é que vai definir quantas ampolas de soro serão aplicadas para cada paciente.

O soro é enviado pelo Ministério da Saúde para o Setor de Divisão de Humanização do Estado de São Paulo, que distribui para a DRS, e consequentemente, encaminha para as cidades de cada região.

Alerta

Nem todos os pacientes possuem indicação para receber o soro, como, por exemplo, pessoas cardíacas. Neste caso, o bloqueio e a eliminação do veneno são tratados por meio de medicação.

Mogi Mirim registrou, em 2019, de janeiro até a última quarta-feira (30), 149 acidentes em decorrência de animais peçonhentos, 105 envolvendo escorpiões e o restante, 44, de outros animais, como serpentes, abelhas e lagartos, segundo a Vigilância em Saúde. (Da Redação)

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