Em um processo de reestruturação do quadro de funcionários, objetivando reduzir custos, o Mogi Mirim Esporte Clube decidiu realizar uma demissão em massa.
Uma série de profissionais do clube recebeu aviso prévio no começo desta semana.
Alguns setores do clube terão o quadro de funcionários reduzido. Diversos empregados serão recontratados e haverá processo de terceirização de alguns serviços.
O clube terá que arcar com as despesas pelas rescisões, mas considera que o enxugamento do quadro de funcionários irá compensar do ponto de vista financeiro.
Segundo informou o presidente do Mogi Mirim, Luiz Henrique de Oliveira, em entrevista a O POPULAR, todos os setores do clube terão redução de pessoal, mas o que menos irá sofrer é o departamento de futebol. Além do aspecto econômico, o dirigente considera que o clube conta hoje com um quadro de funcionários acima do necessário.
Oliveira explicou que o Mogi Mirim terá um modelo misto, com alguns setores sendo terceirizados como a portaria e a segurança. Os setores administrativos e o departamento de futebol, por exemplo, seguem sem terceirização.
Questionado se os serviços serão terceirizados pela empresa do próprio Luiz Oliveira, o presidente respondeu que há uma indefinição, havendo conversas com empresas de Mogi Mirim e São Paulo.
A definição do número de funcionários que ficarão sem emprego está em análise, segundo Luiz, dependendo do planejamento relativo ao orçamento do clube.
Um dos motivos para a reestruturação, com terceirização, é a redução de alguns tributos.