Depois de serem derrotados na estreia do Campeonato Paulista, Mogi Mirim e Ferroviária buscam a reabilitação nesta quinta-feira, às 18h30, na Arena da Fonte, em Araraquara. A partida é válida pela segunda rodada.
O Mogi Mirim amarga a lanterna do Grupo D, sem ponto algum. É a única equipe do grupo que não pontuou. Já a Ferroviária é a penúltima colocada do Grupo C, com a mesma pontuação do lanterna XV de Piracicaba.
Uma mudança praticamente certa é a estreia do zagueiro Bruno Costa, titular na fase de preparação, com Paulão indo para a reserva. O meia Lulinha, dependendo das condições físicas e da regularização, pode ficar no banco de reservas e ser aproveitado durante a partida.
Os auxiliares técnicos do treinador Toninho Cecílio assistiram à derrota da Ferroviária por 1 a 0 diante do Água Santa, em Diadema, enquanto o treinador acompanhou o jogo pela televisão. “É uma equipe mais técnica, não é o estilo de jogo do Audax, é um estilo mais tradicional, é uma equipe leve”, afirmou, citando destaques como Samuel, ex-Fluminense, e o volante Rafael, capitão da equipe. “O jogo vai ser igual, nós não somos inferiores à Ferroviária nem ao Audax”, apontou.
O volante Wendell vê os dois times pressionados pela vitória. “Jogando fora de casa a responsabilidade é maior da equipe de casa. Mas também nos sentimos pressionados porque de 6 pontos você tem que ganhar pelo menos 50% para equipe que quer classificar. Nós não estamos só para participar e o primeiro objetivo é a classificação”, frisou Wendell, com discurso otimista. “O Ituano foi campeão em 2014 e nós também montamos uma equipe com perfil de jogadores que já venceram. Com entrosamento, no dia a dia, a gente vai adquirindo uma força maior”, colocou.
Para Toninho, o Mogi não pode aceitar a derrota da estreia passivamente. “Falei para eles (jogadores) que derrota não se aceita, se repudia. A derrota tem que causar uma indignação. Vamos trabalhar para buscar reverter. O campeonato não é longo. Nós não conseguimos pontuar em casa, agora temos que buscar fora”, afirmou.
