No dia 10 de abril, o Mogi Mirim Esporte Clube completará cinco anos sem atuar na elite do futebol paulista. Era, até então, um clube não apenas da Série A do Paulistão como também integrava a Série C do Campeonato Brasileiro. Estava entre os 20 principais de São Paulo. Entre os 60 do Brasil.
Cinco anos depois, em decorrência da gestão de Luiz Henrique de Oliveira, seus familiares e outros cúmplices e protagonistas da maior crise desportiva de sua história, o Sapão caminha para três anos sem disputar até mesmo uma partida profissional. Este período nebuloso, porém, não apaga a história e importância da agremiação dentro do esporte mais popular do planeta.
Nesta semana, o jornalista Ivan Gottardo publicou um material inédito. Catalogou um ranking com as estatísticas gerais dos 112 clubes que já participaram da elite do futebol estadual. Um trabalho feito com esmero. E que acentua a posição de destaque do Sapão da Mogiana. Mesmo sendo um dos clubes a estrearem mais tardiamente na elite, ocupa a 18ª colocação neste levantamento.
De acordo com Gottardi, o Sapo somou 730 pontos em 642 jogos. O clube registrou 207 vitórias, 188 empates e 247 derrotas, marcando 814 gols e sofrendo 928. O saldo é negativo de 114. No total, foram 29 participações na A1, o que o que coloca como o 19º clube que mais vezes esteve no principal degrau do futebol de São Paulo.
O Mogi estreou na A1 no dia 23 de fevereiro de 1986. Naquele domingo, recebeu o Juventus no Estádio “Vail Chaves” e perdeu: 1 a 0. Fernando; Ederson, Cardoso, Roberto e Haroldo; Antonio Carlos, Henrique e Osmarzinho; Niltinho, Zé Hilton (Oscarzinho) e Eliel. Este foi o time escalado por Nelsinho Baptista naquele revés diante do Moleque Travesso. 11.004 dias depois, no fatídico 10 de abril de 2016, derrota por 2 a 1 para o Palmeiras e despedida da elite. E que tenha sido um até breve!