Na expectativa de encarar grandes dificuldades no Rio de Janeiro, o Mogi Mirim enfrenta o Madureira neste sábado, às 15h, no Estádio Aniceto Moscoso, pela 12ª rodada do Campeonato Brasileiro da Série C. “Espero uma guerra. Eles estão em busca da classificação e vão jogar contra o primeiro colocado, todo mundo quer tirar uma casquinha”, analisou o técnico Claudinho Batista.
Entre as dificuldades esperadas estão as condições do gramado e a pressão dos anfitriões no árbitro. Claudinho preparou nos treinos o time esperando um Madureira atacando bastante e explorando as bolas aéreas. “Vamos sofrer uma pressão muito grande”, prevê.
Diante da confortável situação do Sapo na liderança e por jogar distante de seus domínios, Claudinho considera positivo o empate e volta a adotar uma postura mais defensiva, como fez com sucesso contra o Guaratinguetá, quando até conquistou uma vitória fora de casa. Danrlei volta a ser escalado em um trio de volantes. O meia-atacante Marlon deixa a equipe.
Outra mudança será em virtude da suspensão do meia Vitinho. Everton Heleno volta ao time como meia centralizado.
Líder, Claudinho quer o “mal” longe do “bem”
Na liderança do Grupo B, com quatro pontos à frente do vice-líder e oito em relação ao primeiro time fora do G4 e vindo de três vitórias consecutivas, o Mogi Mirim trabalha para evitar uma sensação de tranquilidade capaz de tirar a concentração. O técnico Claudinho Batista quer perenizar o bom momento e conversa com o elenco para não deixar o sucesso subir à cabeça, atraindo a negatividade. “Pelo momento muito bom, temos que prestar atenção em tudo o que é falado. O mal só chega aonde o bem está”, filosofa, alertando que qualquer expressão mal colocada pode dar a impressão errada de que o elenco e o treinador perderam a humildade. “Mas do jeito que estamos fortalecidos, o mal pode até entrar, mas não fica muito tempo”, garante.
O momento é tão positivo que mesmo se perder, o Mogi continua líder. Para se garantir matematicamente nas quartas de final, pelo site Chance de Gol, especializado em matemática esportiva, o Mogi precisa atingir 32 pontos, ou seja, somar mais nove em sete jogos. Porém, no clube, há a ideia de que com 29 a equipe se classifica, considerando o histórico dos dois últimos anos da Série C.
Invicto há quatro jogos, o Madureira ocupa a quarta colocação, com 16 pontos. No primeiro turno, Mogi e Madureira empataram em 1 a 1, no Romildão. As equipes têm as duas defesas menos vazadas do grupo. O Madureira tomou sete gols e o Mogi sofreu oito.