Nesta série de artigos sobre a Mogi Mirim de 1875, os dois assuntos de hoje referem-se à culinária dos mogimirianos: seus pratos principais, doces e bebidas. Focalizando também nas diversões mais apreciadas, como os circos e teatro, congadas, entrudo e corridas de cavalos no hipódromo da cidade.
O Cardápio dos Mogimirianos
Não existia, como hoje, o costume de fazer as refeições fora de casa. A culinária da época era pouco variada: o tradicional arroz com feijão, ovos, carne de frango, de vaca e suínos; pratos à base de mandioca, saladas, quibebe, barreado, cuscuz, leitão à pururuca, peixes e aves silvestres.
Doces: espera-marido; doces de abóbora e de leite, manjar e furrundú. Bebidas: cachaça, vinhos importados e cervejas fabricadas na cidade (há registro de que, em 1865, o Visconde de Taunay provou e elogiou a cerveja mogimiriana). É interessante notar que, ao invés do cafezinho, a bebida de consumo diário era o chá, acompanhado de biscoitos de araruta e polvilho.
Diversões
Faziam grande sucesso entre o povo os circos, que comumente apresentavam-se na cidade, com espetáculos variados. Outro ponto de entretenimento era o teatro localizado na esquina da atual Rua Monsenhor Nora com a Praça Floriano Peixoto. Foi o primeiro de Mogi Mirim e fundado pelo padre José Joaquim de Oliveira Brazeiros.
A principal diversão era a corrida de cavalos, na raia existente onde depois localizou-se o Campo da Aviação. Mas, para os escravos, a grande alegria estava reservada para a apresentação, no mesmo local, das rodas de samba ou samba, presenciadas, inclusive, pelo imperador D. Pedro II quando esteve pela primeira vez em nossa cidade, em 1875.
Também as congadas constituíam um dos grandes espetáculos da época. No carnaval, a diversão ficava com o “entrudo” e as bolinhas de cera, bisnagas de água e os banhos inesperados nos transeuntes, com baciadas de líquidos.
Preceitos Bíblicos
“Irmãos: O Deus de Nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai a quem pertence a glória, vos dê um espírito de sabedoria que vo-lo revele e faça verdadeiramente conhecer. Que Ele abra o vosso coração à sua luz, para que saibais qual a esperança que o seu chamamento vos dá, qual a riqueza da glória que está na vossa herança com os santos e que imenso poder Ele exerceu em favor de nós que cremos, de acordo com sua ação e força onipotente”. (São Paulo aos Efésios 1, 17-19).
Túnel do TEMPO
Janeiro de 1832 – Numa iniciativa do padre José Joaquim de Oliveira Brazeiros, foi construído o primeiro teatro de Mogi Mirim, localizado junto à casa do tenente Ignácio Quartim Barbosa (atual esquina da Rua Monsenhor Nora com a Rua Padre José – Praça Floriano Peixoto). O “Theatro São José” era todo construído de tábuas no início e iluminado por velas, com um palco de maneira, onde exibiram-se as primeiras peças teatrais em Mogi Mirim.
Livros – História de Mogi Mirim e Região
Mogi Mirim, nascida da bravura dos paulistas | 512 páginas e 42 fotos
A escravidão e o abolicionismo Regional | 278 páginas e 56 fotos
Memórias Mogimirianas | 260 páginas e 47 fotos
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