sexta-feira, novembro 22, 2024
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Mogi Mirim não paga a arbitragem da estreia na Série C do Brasileiro

O Mogi Mirim não realizou o pagamento da taxa de arbitragem do jogo de estreia do Campeonato Brasileiro da Série C diante do São Bento, na tarde de sábado, no Estádio José Liberatti, em Osasco. Como mandante da partida, cabia ao Mogi Mirim efetuar o pagamento no dia do jogo.

O fato foi comunicado pelo árbitro Márcio Henrique de Gois em súmula da partida, na parte Ocorrências/Observações. Foi informado não ter sido pago R$ 2.010 do próprio árbitro, R$ 1.130 do assistente número 2, Luiz Alberto Andrini Nogueira, e R$ 1.089 do assistente número 1, Fábio Rogério Baesteiro. Outras despesas não pagas foram do quarto árbitro Rodrigo Gomes Paes Domingues, de R$ 601, R$ 545 do delegado local do jogo, Joel Teixeira Caires e R$ 1.030 do assessor de arbitragem, Gilberto Corrale. Há ainda o valor de R$ 320 do motorista, também não pago.

Segundo apurou a reportagem de O POPULAR com uma fonte ligada à Federação Paulista de Futebol, também não teria sido feito o pagamento da locação de catracas, no valor de R$ 1.100.

Prejuízo
O jogo registrou prejuízo de R$ 22,791,96, com R$ 1.125 de arrecadação e R$ 23.916,96 de despesas. O público foi de 180 pagantes, sendo 100 no setor da torcida destinado ao São Bento.

Sem água
Outra observação realizada na súmula é a de que, após o término do jogo, o supervisor de futebol do São Bento, Carlos Giovanni Coutinho, foi até o vestiário de arbitragem dizendo: “não havia água mineral para realização do exame do doping”. O árbitro relatou ainda na súmula que Leandro Reis, responsável pelo exame de doping, informou que havia somente água com gás, imprópria para realização dos exames.

Defeitos
Na súmula também é informado que a placa eletrônica de substituição fornecida pelo Mogi Mirim apresentou defeito durante o jogo todo, com as lâmpadas parcialmente queimadas.

Xingamento
Na súmula, outra observação feita, é a de que o técnico do Mogi Mirim, Mário Júnior, aos 10 minutos do segundo tempo, saiu da área técnica com o dedo em riste no rosto do assistente Fábio Rogério Baesteiro dizendo: “Foi falta, bandeirinha seu porra, foi falta, caralho”. Em função disto, o árbitro, comunicado pelo assistente, expulsou Mário Júnior. O Sapo passou a ser comandado pelo preparador físico Gabriel Bonavena de Oliveira.

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