Vindo de duas vitórias consecutivas e ostentando a liderança do Grupo B da Série C do Campeonato Brasileiro, o Mogi Mirim faz o jogo dos extremos contra o lanterna Duque de Caxias, neste domingo, às 19h, pela 11ª rodada. Os ingressos custam R$ 10, com meia-entrada de R$ 5.
A vitória em casa contra um adversário teoricamente frágil é considerada fundamental no objetivo de acelerar a vaga às quartas de final. Pelos cálculos do site Chance de Gol, especializado em matemática esportiva, no atual cenário, para um time do Grupo B se garantir 100% na próxima fase é necessário atingir 32 pontos. Com 20, o Mogi precisaria de mais 12 em oito rodadas, ou seja, quatro vitórias seriam suficientes. No entanto, no clube se trabalha com a ideia de que mais nove pontos são suficientes, considerando o histórico dos últimos dois anos da Série C. De acordo com o Chance de Gol, com 29, a chance é de 95%. Hoje, o Sapo está seis pontos à frente do primeiro time fora do G4. Se vencer, a diferença pode aumentar até para nove. “Se a gente conseguir esses três pontos, será um salto grande para a classificação”, destaca o volante Maycon.
Além da classificação, o time aspira terminar com a melhor campanha para decidir em casa nas quartas de final a briga pelo acesso contra um adversário teoricamente mais fraco do Grupo A, que seria o quarto. Se não vencer neste domingo, o Sapo perde a liderança caso o Caxias vença em casa o Guaratinguetá, às 16h.
Para evitar o salto alto diante do lanterna, o técnico Claudinho Batista conversou com os jogadores visando a concentração para diminuir a margem de erros diante de um adversário que deve explorar os contragolpes. “Essa equipe vem com tudo para conseguir a vitória. Tem que ter tranquilidade e sabedoria. É preciso paciência para elaborar os melhores momentos para chegar e finalizar”, explicou o treinador.
Para superar o Duque, Maycon concorda que o controle emocional será uma arma. “Vai ser preciso muita paciência porque vai ser um jogo chato”, prevê.
A valorização da posse de bola tem sido trabalhada. “Ele pediu para a gente ficar com a bola no pé, assim não cansa e cansa o adversário”, observa o centroavante Nando, que tem sido elogiado no grupo pela manutenção da bola na frente. “Temos que respeitar, mas nos impor”, frisa.
Em casa, Claudinho deve optar por um time mais ofensivo e abrir mão da formação com três volantes. Assim, Danrlei deve deixar a equipe, cedendo lugar a um meia-atacante. Tendendo a utilizar dois homens abertos no ataque, Everton Heleno, que joga mais centralizado, pode ser sacado. No cenário com apenas dois volantes, Marlon, Thomas Anderson, Everton Heleno e Everton Sena lutam por duas vagas.