quinta-feira, setembro 19, 2024
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Mogi Mirim recebe o Garça, neste domingo, no Estádio Vail Chaves

Com duas vitórias em dois jogos em casa, o Mogi Mirim enfrenta o Garça neste domingo, às 10h, no Estádio Vail Chaves, pela quinta rodada do Grupo 2 da São Paulo Cup, a última do primeiro turno. Os ingressos custam R$ 5, mais o pagamento facultativo de um quilo de alimento não perecível.

O Sapo ocupa a terceira colocação do Grupo 2. O Garça é o vice-líder, com sete pontos.

O técnico Maizena não poderá contar com os laterais Carlão e Zamai, com problemas de contusão.

Na lateral-direita, na vaga de Carlão, deve jogar Elivelton, que vinha atuando no meio de campo.

O lugar aberto no meio deve ser aproveitado por Rafael ou Vinícius, ex-Tupã, que estava próximo de reforçar o clube. Já na lateral esquerda em que Zamai, novamente, não deve atuar por contusão, a tendência é que não jogue Nikássio, escalado diante do Lençoense.

Com duas vitórias em dois jogos realizados no Estádio Vail Chaves pela São Paulo Cup, Mogi Mirim treina para manter o aproveitamento de 100% em seus domínios. (Foto: Diego Ortiz)

A vaga tende a ficar com Juan ou Magno, outro jogador que estava chegando como reforço, ex-atleta do Batel de Guarapuava-PR.

Nas demais posições, Maizena deve manter o time titular da rodada anterior.

O preparador de goleiros Marcelo Cruz deixou o Mogi Mirim há cerca de 15 dias, para atuar em outro projeto e um novo profissional é buscado para executar a função. Por enquanto, o preparador físico Jamaica também auxilia na preparação do arqueiro Júlio César.

Sapo não deixa Lençoense bater pênalti e jogo acaba

A partida entre Mogi Mirim e Lençoense, no Estádio Municipal de Areiópolis, pela quarta rodada da São Paulo Cup, não chegou ao final regulamentar, depois de o Sapo impedir a cobrança de um pênalti para os mandantes e a arbitragem decidir encerrar o jogo, que estava empatado em 0 a 0.

Até o fechamento desta edição, a partida estava em análise pelo departamento jurídico da competição e uma definição sairia até terça-feira. Em análise, estavam apontamentos do Mogi sobre possíveis atos corruptos da arbitragem e falta de estrutura do estádio. Ainda seriam analisados apontamentos do Lençoense contra o Mogi referentes à invasão de campo e ameaças ao trio de arbitragem. O jurídico iria avaliar os posicionamentos dos dois clubes e a súmula do jogo.

O Mogi pediu, em ofício, a manutenção do resultado do momento da interrupção (0 a 0). Anteriormente, no Facebook, o clube defendia um novo jogo, em campo neutro. O Lençoense não concorda com um ponto para cada time e defende punição ao Mogi.

A confusão ocorreu na primeira metade do segundo tempo, com um pênalti nebuloso marcado após cobrança de escanteio e o goleiro Júlio César defender a bola em dois tempos. No Facebook, o Lençoense reclama que o volante Patterzon Pazão foi seguro na área.

Vídeo exibido pelo Mogi mostra goleiro Júlio César segurando a bola e juiz marcando pênalti. (Foto: Reprodução)

O Mogi, que considera inventada a marcação, reclama que Júlio apenas segurou a bola normalmente, na saída do gol, e exibiu vídeo do lance, em que não é possível identificar uma falta dentro da área marcada pelo árbitro e alegada pelo Lençoense.

O Mogi Mirim não permitiu que a cobrança fosse efetuada. “Eu pela primeira vez na carreira como técnico profissional, falei pros meninos: não deixa bater. Tive que tomar essa atitude. Eu entrei no campo. Se deixasse bater, ia ser uma puta palhaçada. Depois, o Marcelo e o Jaime (respectivamente, Galático e Conceição, parceiros na gestão do Mogi Mirim) já chegaram e foram conversar com o árbitro, entraram, se não é o Jaime e o Marcelo lá seria complicado”, frisou Maizena.

“Se deixasse bater, ia ser uma puta palhaçada”, afirmou Maizena. (Foto: Arquivo)

O diretor da Lençoense, Elielson Honório, o Eli, admitiu o erro da arbitragem, mas criticou o Mogi. “É um erro da arbitragem, que não foi nem contratada pela Lençoense e sim pela organização. Estão desrespeitando não só a organização como o clube. Se a arbitragem errou, o Mogi Mirim errou duas vezes de ter invadido o gramado e prejudicar. As duas equipes saíram prejudicadas. Não existe, em lugar nenhum, você entrar dentro do gramado e impedir de acontecer o jogo. Foi um desrespeito, principalmente o Mogi Mirim, uma grande equipe, agir dessa forma”, criticou Eli.

O Mogi teve apenas uma mudança na escalação em relação à vitória contra o Flamengo, de Pirajuí, na rodada anterior. Contundido, o lateral-esquerdo Zamai não pôde atuar. Em seu lugar, jogou Nikássio, que já havia jogado pelo Mogi como atacante, mas também exerce a função de lateral.

A partida, inicialmente marcada para domingo, dia 7, foi antecipada para a tarde de sábado, 6, a pedido do Lençoense.

Jaime detalha queixas em ofício para a organização

O gestor Jaime Conceição, da J Winners, empresa parceira na gestão do Mogi Mirim, enumerou reclamações sobre o jogo contra o Lençoense, em ofício à organização da São Paulo Cup. “Nos deparamos com um campo em péssimas condições, inferior a muitos campos de várzea pelo país. Não existia água potável, chuveiros frios. Mesmo diante de tais condições, fomos para a partida, pois entendemos que ambas as equipes, sofreriam com o estado do campo”, colocou.

Ao O POPULAR, o técnico Maizena reclamou que o campo era pequeno, como o da partida diante do Jaboticabal, mas com o gramado em condições piores. “Cheio de areia, aí é duro, campo pequeno, cheio de areia, queira ou não, vira impraticável. Gramado do Jaboticabal é melhor”, observou, comparando também os vestiários, depois de o estádio do Jaboticabal ter gerado polêmica em relação à falta de espaço para os atletas. “Tinha vestiário até bonito (em Areiópolis), mas só que tinha água fria (risos). É duro. Ninguém encarou, não, encarar com 10 graus? Aí vieram todos daquele jeito (risos)”, brincou Maizena.

Jaime solicitou uma providência da organização por fatos que contrariam o regulamento. Uma das reclamações é a arbitragem ter solicitado o número do Crefi somente para o treinador Maizena. O número foi apresentado, mas Jaime lembra que uma resolução isenta os treinadores dessa apresentação, assim como o regulamento da São Paulo Cup prevê a necessidade apenas para preparadores físicos. O segundo tópico é a reclamação da não anotação de dois pênaltis para o Mogi e a marcação de um, inexistente, a favor do Lençoense. “Fomos surpreendidos por um lance maldoso, sem igual neste campeonato, que reforça a tese de atitudes parciais e maldosas. Um dos assistentes apresentou na presença de mais de uma dezena de testemunhas, opinião contrária ao juiz, utilizando, inclusive, a expressão: você está louco”, descreveu Jaime.

Por outro lado, no ofício, Jaime aponta que, antes da partida, o Mogi foi surpreendido por atitude suspeita ao ver o gestor do Lençoense com intimidade com o quarteto de arbitragem, isolados, próximo ao vestiário: “Tal gesto nos fez crer que a teoria de imparcialidade cai por terra”.

Outras reclamações foram ausência de gandulas, equipe médica, seguranças ou policiamento. Jaime aponta que a Polícia Militar chegou somente após ser acionada no momento da confusão. Questionado por O POPULAR, o diretor da Lençoense, Elielson Honório, o Eli, defendeu o estádio e entende que o Mogi está sendo muito exigente: “O estádio é novo, foi reformado há pouco tempo, tanto o vestiário como o gramado foi trocado. A gente foi jogar em Pirajuí, contra o Flamengo, vestiário porta de madeira, água gelada, campo ruim, não tinha ambulância, policiamento. O Mogi está querendo muito, está disputando a competição errada”.

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