A última semana foi negra para Mogi Mirim, no enfrentamento ao novo coronavírus. Nos últimos sete dias foram registrados 10 novos óbitos pela doença na cidade, elevando a média diária de morte de 1 para 1,4.
Entre as vítimas está a enfermeira Leni Peroto, de 63 anos, cujo marido e a irmã gêmea já tinham falecido pelo mesmo motivo.
Já são 28 mogimirianos mortos pela Covid-19. Uma semana atrás, eram 18 óbitos. Aumento no número de casos fatais subiu 55,5%, portanto.
Se levado em conta o número de casos confirmados até ontem à noite, 474, a taxa de letalidade pelo coronavírus no município é de 5,9%. Isto é, a cada 100 pessoas infectadas, quase seis vão a óbito. Mogi Guaçu, por exemplo, com 1.365 casos positivos e 42 mortes, tem 3% de taxa de letalidade.
De sexta (17) até ontem, Mogi Mirim só não perdeu nenhum cidadão para a Covid num único dia, que foi esta quinta (23).
Mortes
O 28º óbito ocorreu na quarta-feira (22) vitimando uma mulher de 87 anos. Na terça-feira (21) duas mortes foram confirmadas, sendo uma mulher de 62 anos e um homem de 74 anos. Na segunda, 20, faleceu uma mulher de 53 anos.
Dois óbitos por contágio de Covid-19 foram registrados no domingo (19). Uma mulher de 80 anos e um homem de 73 anos foram as vítimas. Ambos estavam internados, um na Santa Casa e outro no Hospital 22 de Outubro.
No sábado (18) três óbitos por contágio de coronavírus foram registrados, um recorde para um único dia. Trata-se de um homem de 51 anos e uma mulher de 79 anos, que estavam internados na Santa Casa, e de uma mulher de 63 anos, a enfermeira Leni Peroto, que se encontrava no Hospital 22 de Outubro.
Na sexta (17) foi registrada a morte de um homem de 76 anos, que estava internado na Santa Casa.
Progressão
Nesta sexta-feira (24), o governador João Doria (PSDB) deve anunciar a progressão do Plano São Paulo para algumas regiões do Estado. Mogi Mirim, hoje na Fase Laranja, espera poder evoluir para a Fase Amarela, com maior flexibilização.
“Nosso problema é em relação ao número de óbitos, que cresceu na última semana. Em relação a outros fatores, a cidade está dentro do desejável. Então, fica difícil saber se vamos progredir ou regredir”, disse Guto Urbini nesta quinta (23), durante a live do boletim do novo coronavírus.