sábado, novembro 23, 2024
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Segurança: Mogi Mirim recebe duas equipes da Força Tática da PM

O efetivo da Polícia Militar (PM) de Mogi Mirim ganhou reforço. Duas equipes da sede da Força Tática, localizada em Mogi Guaçu, já integram o quadro da 2ª Companhia do 26º Batalhão de Polícia Militar do Interior (BPM/I). Ao todo, foram transferidos para a cidade cinco policiais, dois sargentos, além de duas viaturas. Na última edição, O POPULAR já havia anunciado que o município receberia um núcleo da Força Tática, uma modalidade de policiamento tático ostensivo da PM do Estado de São Paulo.

Força Tática é treinada para ações táticas de polícia ostensiva e de preservação da ordem pública (Foto: Divulgação)

Desde setembro do ano passado, o então capitão da 2ª Companhia do 26° Batalhão, Luciano Peixoto, articulava para colocar um efetivo especializado nas ruas de Mogi. O aval da proposta foi dado pelo tenente-coronel Denilson Natal Colombo, que está à frente do comando do 26º Batalhão. Agora, Peixoto atuará como Oficial de Operações e comandante da Força Tática do batalhão, coordenando os treinamentos, ações e instruções à tropa.

Com a nova equipe, o objetivo é aumentar a sensação de segurança no município e dar apoio ao policiamento de rua e às ocorrências de maior gravidade, como roubos, em geral, e roubos a banco, somando ao trabalho já executado pela PM e Guarda Civil Municipal (GCM). O capitão Adriano Riquena Costa assumiu a direção da 2ª Companhia, na última segunda-feira, dia 22. Nas redes sociais, Peixoto anunciou o novo posto na Força Tática, fez um agradecimento e desejou boa sorte ao seu sucessor nesse novo desafio.

Procurado pela reportagem, o capitão informou que, a principio, dará continuidade aos projetos iniciados na gestão anterior. Nesse caso, serão mantidas a iniciativa da vizinhança solidária, as rondas escolares e reuniões itinerantes do Conselho de Segurança (Conseg). Segundo Costa, com esse núcleo da Força Tática, a meta é intensificar o policiamento na área comercial, nos bairros e, futuramente, na região rural.

Vizinhança solidária
É um conjunto de ações que busca, por meio da prevenção primária, melhorar a segurança pública local, incentivando a vizinhança a adotar medidas capazes de prevenir delitos e colaborar com o policiamento. O programa é voluntário e pode ser implantado em ruas de um determinado bairro ou região, ou com identificação de um estabelecimento comercial que tenha obtido o Certificado de Análise de Risco de Vulnerabilidade. Basta os moradores se unirem às forças de segurança, organizando grupos para iniciar o trabalho de integração.

Programa “Vizinho Solidário” busca unir moradores e forças de segurança da cidade (Foto: Ludmila Fontoura)

O encarregado administrativo da 2ª Companhia do 26º BPM/I, o primeiro sargento Marcos Giovani da Cruz, explicou que a Análise de Risco de Vulnerabilidade é baseada nos índices estatísticos dos números de ocorrências de furtos e roubos, os modos operantes, situação geográfica e outras situações que, de que alguma forma, contribuem para os agressores da sociedade agirem.

De acordo com a própria Constituição Federal, a segurança é dever do Estado e responsabilidade de todos. “Portanto, as autoridades e comunidades unidas serão, com certeza, mais eficientes no controle da tranquilidade”, ressaltou Cruz.

Conseg
Segundo Peixoto, o Conselho de Segurança (Conseg) de Mogi Mirim é o mais atuante de toda a área do 26º Batalhão, que também atua no policiamento de mais sete municípios da região (Mogi Guaçu, Estiva Gerbi, Holambra, Jaguariúna, Pedreira, Itapira e Santo Antônio de Posse).

Reunião do Conselho de Segurança em capela do bairro Paiol das Telhas, na zona rural de Mogi Mirim (Foto: Divulgação)

Presidido por José Lázaro Pulcinelli Filho, o Conseg realiza reuniões ordinárias nas comunidades, todos os meses. Diferente dos anos anteriores, quando os encontros eram promovidos no plenário da Câmara Municipal e quase não tinham público. Na noite do dia 22, a reunião do Conseg, realizada na Capela de São Pedro, no bairro Paiol das Telhas, zona rural da cidade, contou com a participação de mais de 50 pessoas, incluindo autoridades policiais, no debate sobre segurança.

O que é a Força Tática?

É a denominação que recebe a fração de força de patrulha reforçada, treinada para ações táticas de polícia ostensiva e de preservação da ordem pública, tais como: a prevenção setorizada, com intensificação ou saturação localizada de policiamento, repressão ao crime organizado ou em locais com alto índice de crimes violentos, ocorrências de vulto, eventos de importância, controle de tumultos e ações para restauração da ordem pública de maior magnitude.

Realiza o patrulhamento tático motorizado, executado com viatura de maior porte e com reforço de armamento e equipamento, empregado segundo as normas em vigor, isoladamente ou em conjunto, e coordenado com os demais programas do policiamento ostensivo.

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