A ida do atacante Vitor Xavier para a Ponte Preta em 2015 ganhou um novo capítulo nesta semana. Alegando ter preferência na renovação do contrato por ser o clube formador do jogador, o Mogi Mirim quer barrar a saída e não deve facilitar a transação. Por outro lado, a Ponte Preta, que já anunciou a contratação do jogador, afirma que se respalda na lei, e que não deseja entrar em polêmica com o Sapo.
O clube de Campinas alega ter realizado uma consulta junto à Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e a Federação Paulista de Futebol (FPF) e verificou que a formação do jogador é do Guaçuano, de Mogi Guaçu, o que lhe daria direito ao pré-contrato. A assinatura já havia sido confirmada pelo gerente de futebol, Gustavo Bueno, em declaração ao site oficial do clube, e também pelo empresário do atleta, Dadi Gonçalves, intermediador da negociação e próximo do técnico Guto Ferreira, atual comandante da Ponte e com passagem vitoriosa pelo Sapo.
O advogado do Mogi Mirim, Bettelen Dante Ferreira afirma que o clube aguarda a apresentação da proposta pelo staff de Vitor Xavier. “O Mogi tem direito, a preferência, está esperando uma resposta (com a proposta). Se não vier e ele fechar com outro clube, pode exigir a multa”, disse.
A multa a qual se refere é pelo descumprimento do termo contratual, que pode chegar perto de R$ 1 milhão. Como se vê amparada na lei, a Ponte não deseja entrar em um conflito jurídico, e não cogita o pagamento.
Caso a negociação tenha um desfecho positivo e Vitor Xavier seja aprovado nos exames médicos, sua presença é aguardada na reapresentação do elenco alvinegro, marcada para o dia 5 de janeiro.
O contrato do atleta com o Mogi se encerra no próximo dia 31.
