A diretoria do Clube Mogiano decidiu colocar alguns dos pontos polêmicos, alvos de manifestações de associados, em uma assembleia geral extraordinária, marcada para 29 de março, das 10h às 16h, na sede social. O edital de convocação de associados para a assembleia foi publicado em jornais de Mogi Mirim, no dia 17.
Um dos pontos que será definido é se será mantida a isenção da cobrança de mensalidade de diretores e conselheiros, benefício concedido desde 1992. Outro benefício implantado em 1992 a ser discutido é o desconto de 50% na mensalidade aos funcionários associados. Ainda em questão estarão os descontos por faixa etária, concedidos aos dependentes agregados, desde 2007.
A cobrança e regulamentação do limite de aulas gratuitas monitoradas por profissionais nas diversas modalidades esportivas hoje gratuitas também serão discutidas. O Clube pretende cobrar uma taxa a partir da terceira aula praticada pelo associado. A assembleia irá dicutir também a locação a terceiros interessados na exploração das atividades do bar e restaurante do clube.
Será definida ainda a exclusão ou regulamentação da atividade de personal trainner, assim como os profissionais que dão aulas particulares usando as dependências do clube em atividades como balé e tênis. A cobrança de ingressos em eventos sociais e culturais de grande porte, especialmente de balé e jazz, é outro ponto.
A assembleia também irá discutir se os esportes de competição devem ser praticados apenas no clube ou se sua participação em competições externas deve ser custeada pelo clube.
Se houver necessidade em função de não deliberação ou se não forem esgotados todos os assuntos da pauta, a assembleia poderá se estender até o domingo, dia 5 de abril, das 10h às 16h.
A cobrança para a utilização do quiosque, de R$ 150, um dos pontos reclamados pelo grupo Sócios em Alerta, não foi colocado em pauta, pois a diretoria do Clube Mogiano está satisfeita com os resultados da medida, não apenas pela questão financeira, mas por ter reduzido as filas para uso do espaço. O reajuste da mensalidade, principal ponto que motivou a revolta, também não será debatido, pois o Clube alega ser necessário para evitar problemas durante o ano. O título individual subiu de R$ 130 para R$ 145, a partir de fevereiro, um aumento de 11,5%. O familiar saltou de R$ 195 para R$ 235, 20,5% de reajuste. Porém, será deliberada se a atual forma de cobrança da mensalidade do título familiar é justa ou se requer a adequação do valor de acordo com o número de dependentes.